Cobertura

One-man do 6º Aniversário do Dolly – Stereo soutaiseiriron [L]

01/05/2012 2012-05-01 00:01:00 JaME Autor: Diana Tome Tradução: sakurazuka

One-man do 6º Aniversário do Dolly – Stereo soutaiseiriron [L]

A banda visual Dolly assumiu o comando do Shibuya Star Lounge para celebrar seu aniversário, o Dia das Bruxas e a conexão especial que eles tem com seus fãs.


© Dolly
A chuva ameaçadora não poderia manter os fãs devotos do Dolly longe do Shibuya Star Lounge para o segundo dia do show de aniversário da banda, intitulado Stereo Soutaiseiriron [L], a última palavra referindo-se à teoria da relatividade. O público de fãs predominantemente do sexo feminino, até mesmo com alguns poucos rostos estrangeiros, esperava pacientemente pelo começo do show. O Star Lounge pode não ser a melhor nem a maior casa de shows em Shibuya, mas certamente é aquela que se ajusta melhor ao estilo da banda. Paredes vermelhas com grossas e pesadas cortinas vermelho sangue cercavam o público vestido de preto – algumas lolitas destacando-se na, de outra forma, audiência “normal” que estava observando. Dois robustos candelabros enferrujados pendiam sobre o público, o local reminiscente dos clubes de cavalheiros europeus do início do século XX.

Enquanto as cortinas moviam-se, revelando o palco modesto, fumaça penetrava pelo teto. Um por um, o Dolly fez sua entrada à luzes azuis e brancas. O baterista Tsuguki foi seguido pelo guitarrista Masa e o baixista Hachi, o vocalista Mitsu o último a fazer uma aparição. Com as palavras “Para expressar meu amor!” escapando da boca do vocalista em um sussurro, a banda mergulhou em Closet Letter. A música lenta permitiu a Mitsu aquecer-se, mostrando imediatamente um impressionante alcance vocal e grande confiança no palco. Todas as mãos se ergueram recebendo JULIET, e desta vez foi o momento de Hachi brilhar enquanto transmitia algumas quentes linhas de baixo em uma performance impetuosa. O piano suave ao fundo e a melodia ao estilo jazz fizeram maravilhas para o público, que seguiu as coreografias de mão com facilidade. Muito dramático, Mitsu movimentava-se, esticando sua mão bem alto para enfatizar as letras e, com um rosnado cheio de dor e com raiva, ele deixou o nome “JULIET!!!” escapar de sua boca para o final da música.

revolver’s-go-round teve um começo interessante com o público batendo palmas ao som da bateria, o baixo suave juntando-se antes que a grande confusão e excitação de repente se desenvolvessem em cabelos voando para o bate-cabeças. Os três homens à frente fizeram um bom trabalho em animar o público, que seguiu as coreografias facilmente. “Emprestem-me suas vozes! Vocês estão prontos?”, Mitsu gritou antes de SCRAP BULLET [7DAYS] decolar. Mitsu se assemelhava a um domador de leões de circo, comandando os fãs que moviam suas mãos para a esquerda e para a direita com a determinada bateria e acenavam em uníssono. Todas as mãos no ar receberam Masa em seu solo impetuoso, baixo, guitarra e bateria misturando-se juntos em uma combinação interessante.

Dando as boas-vindas aos fãs com a promessa de não perder para o show do dia anterior, a banda mergulhou em um conjunto de baladas calmas, piano doce e guitarra melancólica. Amefuri no eigakan e Kuroneko no Catherine foram muito bem realizadas, o vocalista adotando poses dramáticas à medida que ele pronunciava cada palavra com intensidade e o público balançava ao som de estilo jazz.

Ringo shou e Mirror, mirage trouxeram-nos de volta ao circo com uma ótima batida, a transição para as músicas mais pesadas de forma bem suave. A bateria e o baixo destacaram-se ao longo de ambas, Mitsu e o público mostrando energia inigualável enquanto pulavam e batiam palmas. Para celebrar o espírito do Dia das Bruxas, a banda agraciou os fãs com uma música de seu primeiro single, que causou uma verdadeira revolução. Rodopiando, virando e batendo palmas, tanto a banda quanto o público pareciam estar se divertindo durante Pumpkin Carriage Parade. Todas as mãos levantaram-se para Hachi e Masa à medida que eles se revezavam roubando as atenções com solos muito ardentes. Deixando a banda e o público recuperarem alguma energia após a performance eufórica, o Dolly engajou-se no primeiro MC longo da noite. “Eu sei que está tarde, mas era Dia das Bruxas!”, confessou o vocalista, justificando a escolha daquela última música. “É incrível que vocês ainda se lembrem das coreografias para esta música!”, ele acrescentou com um sorriso orgulhoso. Em resposta à demanda dos fãs, Tsuguki pegou o microfone, falando sobre o desempenho da noite anterior. “E quanto a nossas roupas novas?”, perguntou Mitsu, para o que o baterista acrescentou com uma voz provocativa semelhante à de um bebê, “Mitsu, você é tão fofo!” O público não conseguia parar de rir enquanto o vocalista fazia um biquinho de desaprovação. O divertido MC continuou com os membros da banda provocando uns aos outros. A interação entre o público e a banda era emocionante, contribuindo para o sucesso do grupo e a legião fiel de seguidores.

O MC terminou e todas as luzes se apagaram para Tengai no jinkou teien. Mitsu, agora na guitarra, estava de volta ao seu eu habitual, fazendo um ótimo trabalho cantando e ajudando com o ritmo. A batida cativante da balada rápida era contagiante e o Dolly inundou o Star Lounge na música. Livrando-se de sua guitarra, o vocalista deu um passo para trás, abrindo caminho para o baixista e o baterista, que lideraram Ussetsu drop. O público respondeu à batida pesada com bate-cabeça e movendo-se para a direita e para a esquerda com o vocalista. Apesar do palco pequeno, o Dolly fez o melhor uso do espaço, movimentando-se e interagindo com o público constantemente.

“Vocês estão preparados para mais?”, gritou o vocalista, pedindo ao público para pular. E pular foi o que o público fez para Haruurarakana, 503fusa, antes que o pular fosse dominado pelo eufórico bate-cabeça. A energia era palpável, todo mundo seguindo as coreografias zelosamente. Um aplauso ensurdecedor foi a reação dos fãs para Jiorama Neverland. De uma vez só, os três homens à frente começaram a se mover em uníssono e, sem perder tempo, o público seguiu. Bate-cabeças e pulos vigorosos se seguiram. O Dolly colocou toda a sua energia na performance e controlou o público com maestria! Com o público em chamas – e duas músicas faltando – Mitsu exigiu mais. A introdução de guitarra anunciou Yuuyami ni oboreta shiroi baloon, para mais pulos e coreografias divertidas – com os fãs fazendo gestos manuais de corações sendo lançados à banda! Sob uma doce introdução de piano, Mitsu agradeceu aos fãs por seu apoio, então apresentando Toki no ressha. A forma como o vocalista pronunciava cada palavra, com um quê de forte determinação que contrastava com o aspecto normalmente doce da banda, causou um grande impacto. Os pequenos rosnados deixavam sua boca em um lamento repleto de dor cheio de força e determinação, a guitarra adicionando à atmosfera. E, com toda a casa de show cantando o refrão desta ardente balada, a banda despediu-se dos fãs.

A demanda pelo encore veio imediatamente e o público não precisou esperar muito até os quatro homens retornarem. Sem perder tempo, eles mergulharam em Hoshi no sunadokei. Adequando-se ao título da música, que grosseiramente traduz-se como “Ampulheta estelar”, uma bola espelhada suspensa acima do público girava, deixando um rastro de chuva como se fossem estrelas por todo o local. As luzes azuis encaixavam-se na balada perfeitamente, os rosnados dramáticos de Mitsu adicionando intensidade à peça. Noite adentro, a guitarra chorosa partiu em disparada, pensamentos remanescentes através das areias do tempo – como um carrossel trazido pela melodia. À medida que nos aproximamos do grand finale, Mitsu deixou o público falar, o local cantando em uníssono em uma bonita e emocionante performance.

“Obrigado pelo encore!”, o vocalista disse sinceramente. Tomando o microfone, Tsuguki pediu a Masa para apresentar os goodies da banda e os dois assumiram o controle. A interação entre ambos era bastante engraçada enquanto eles revelavam alguns fatos – aleatórios – divertidos sobre cada um para um público rindo. Em um tom mais reservado, Mitsu interferiu, confessando que ele particularmente gostou dos goodies desta vez. “Eu realmente não me importo se vocês compram muitas coisas ou não! Quer dizer, eu fico feliz se vocês gostam dos nossos goodies o suficiente para comprá-los, mas eu não me importo se nós fazemos um monte de dinheiro!”, ele confidenciou antes de acrescentar, com um sorriso, enquanto ele olhava de volta para Tsuguki, “O líder vai ficar bravo comigo por dizer isso!” E, dos goodies para a amizade, a conversa fluiu, o vocalista perguntando ao público quem eles pensavam que se dava bem com quem. “Ok, batam palmas se vocês acham que as duas pessoas que eu mencionar se dão bem!”, ele pediu. O par MasaHachi conseguiu várias palmas, mas o público ficava provocativamente silencioso toda vez que Tsuguki era mencionado! Entre risos e falso aborrecimento, a conversa seguiu para o relacionamento entre o baixista e o vocalista, todos concordando que eles pareciam ser bons amigos. Os dois pareciam surpresos pela reação do público, a cadeia de pensamentos levando a um sonho. “Uma vez eu tive um sonho no qual Hachi e eu tivemos uma grande briga!”, Mitsu confessou. “Nós estávamos em uma loja de departamentos!”, ele explicou timidamente, antecipando a reação divertida do público ao estranho cenário. “Tivemos um briga e Hachi saiu. Quando nós voltamos para o estúdio, alguém me disse que ele tinha sofrido um acidente!” Agora, com lágrimas no olhos, o vocalista confidenciou: “Eu acordei e chorei.” O público soltou suspiros de simpatia enquanto ele continuou: “Quando eu o vi novamente, eu apenas corri até ele e disse ‘desculpe!’” Gritos de “Isso é tão fofo!” encheram o hall e Mitsu apressou-se em mudar de tópico – e o agora novo clima solene que permanecia!

De volta à personagem, o vocalista soltou um grito: “Vocês ainda podem se mover? Vocês estão preparados para mais?” Usagi no uta, a canção do coelho, trouxe de volta os pulos frenéticos, o bate-cabeça e a movimentação desenfreada. As coreografias graciosas (que incluíam gestos manuais de corações sendo lançados para a banda e pular como o coelho do título da canção) e luzes coloridas contrastavam refrescantemente com o pesado bate-cabeça ao som de “Ei!” que acompanhava a canção. Colocando seus corações na performance, o Dolly moveu-se pelo palco, interagindo com os fãs e até mesmo ajudando-os com o furi (coreografia). Mas, foi com uma balada esperançosa que a banda fez suas despedidas. Hana no uta permitiu a Mitsu exibir seus impressionantes vocais e habilidades performáticas juntamente com a bateria firme, guitarra confiante e apaixonadas linhas de baixo em um lamento zangado.

Foi, de fato, um show memorável e uma ótima maneira de celebrar o sexto aniversário da banda cercada por seus fãs devotos. Desejamos ao Dolly o melhor de agora em diante e esperamos ansiosamente por mais aventuras em seu mundo único.



Set list

SE Strings
1. Closet Letter
2. JULIET
3. revolver’s-go-round
4. SCRAP BULLET [7DAYS]
SE Parade
5. Amefuri no eigakan
6. Kuroneko no Catherine
7. Ringo shou
8. Mirror, mirage
9. Pumpkin Carriage Parade
MC
10. Tengai no jinkou teien
11. Ussetsu drop
12. Haruurarakana, 503fusa
13. Jiorama Neverland
14. Yuuyami ni oboreta shiroi balloon
15. Toki no ressha
ENCORE
16. Hoshi no sunadokei
MC
17. Usagi uta
18. Hana uta
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