Entrevista

Entrevista com exist†trace

14/06/2012 2012-06-14 22:37:00 JaME Autor: Kay Tradução: Pipezinha

Entrevista com exist†trace

De volta aos EUA , o exist†trace partilha seus pensamentos sobre a América, seus próximos shows, música e muito mais.


© exist†trace / JapanFiles
Depois de fazer sua estreia em solo americano na Sakura-con do ano passado, a banda de visual kei feminina exist†trace está de volta aos Estados Unidos para uma turnê de quatro shows, dessa vez rodando pela Costa Leste. O JaME pegou os membros da banda um pouco antes da turnê e mergulhou fundo em seus pensamentos sobre a América, seus próximos shows, música e muito mais . Leia para descobrir!


Durante nossa última conversa na Sakura-con 2011, vocês expressaram interesse em fazer turnê por todo o país. Agora que isso vai acontecer, como se sentem com a turnê chegando?

Jyo: Estou tão ansiosa. Quero ser bem sucedida nesta turnê, para sonhar com outra cruzando os Estados Unidos. Eu realmente quero encontrar com todo mundo que esteve nos esperando em vários lugares.

Omi: Eu vou curtir com todas as minhas forças.

miko: Estou esperando por isso! Poderemos viajar por toda a Costa Leste pela primeira vez, então quero me divertir com vocês lá.

Naoto: Estou realmente excitada. Estou feliz de tocar em vários lugares e quero tocar em mais lugares ainda. Ando impaciente por shows.

Mally: Mal posso esperar! Darei o meu melhor para estar numa boa com os fãs americanos!

Como parte da turnê, vocês vão tocar na convenção de anime Tekkoshocon. Estão preparando algo diferente para esse show?

Jyo: Não apenas na Tekkoshocon. E se eu mudar minha aparência para um cosplay?

Omi: É segredo.

miko: É segredo, mas vamos nos preparar para o palco de uma maneira que vai surpreender vocês!

Naoto: Quando nos encontrarmos com nossos apoiadores mais fervorosos, estaremos excitadas e o palco se tornará mais selvagem e especial.

Mally: Muito mais que qualquer coisa especial, faremos a melhor performance do exist†trace de toda a turnê!

Quais são as maiores diferenças entre tocar diante de uma platéia de evento de anime e uma platéia comum?

Jyo: Num evento de anime, sou capaz de encontrar cosplayers fazendo personagens de anime que eu conheço, então procuro por tais cosplayers do palco.

Omi: Não há nada especificamente diferente. Nós queremos apenas nos divertir com eles lá.

miko: Num show de evento, pessoas que não nos conhecem nos veem, então as apanhamos com nosso charme em questão de segundos.

Naoto: Não há uma grande diferença, mas fico feliz em ver cosplayers do palco. Eles são coloridos.

Mally: Nós sempre damos nosso melhor! Apesar de que eu gosto de ver cosplayers no meio do público.

Vocês vão tocar em diversos estados: Pensilvânia, Nova Iorque e Massachusetts. O que vocês já sabem sobre esses estados e o que vocês querem visitar enquanto estiverem lá?

Jyo: Tenho uma imagem de que Nova Iorque é um lugar onde as pessoas leem jornais enquanto comem cachorro-quente, então eu quero fazer a mesma coisa. Não sei muito sobre Boston, Filadélfia e Pittsburg, então eu quero descobrir várias coisas lá.

Omi: Não conheço muito… quero comer boa comida em cada lugar.

miko: O KISS é de Nova Iorque. Eu realmente quero ir ao Marco Zero (Memorial das Torres Gêmeas)! Eu pesquisei os locais turísticos de cada lugar, mas eu quero saber sobre as maravilhosas comidas típicas também, então, por favor, me deem dicas!

Naoto: Não sei muito, mas quero ir ao Marco Zero. Nós não podemos esquecer aquele incidente horrível.

Mally: Eu pesquisei sobre os lugares muito antes! Não estou certa que teremos tempo para ver tudo, mas quero comer boa comida em cada um dos lugares, de qualquer maneira!

Na maioria dos concertos de J-Rock, a maioria do público já está familiarizada com a música
japonesa e com o visual kei. Como vocês planejam atrair as pessoas que ainda não sabem nada sobre música japonesa?


Jyo: Jogaremos nosso charme tanto quanto possível. Esperamos que os americanos saibam que “há japonesas que brilham tão intensamente”.

Omi: Vamos providenciar uma apresentação onde as pessoas gostem do que veem e ouvem.

miko: Eu acho que a língua japonesa é facilmente incorporada ao rock, então eu espero que vocês ouçam como o japonês é belo e fiquem interessados no Japão.

Naoto: Eu acredito na nossa música, então eu espero que vocês ouçam independente do seu país de origem.

Mally: Eu acho que nós persistiremos em “nossa originalidade”.

No ano passado, vocês estrearam nos Estados Unidos na Sakura-Con e mencionaram não saber falar inglês muito bem, na época. E para esta turnê, vocês estudaram inglês pra se preparar? Se sim, como fizeram?

Jyo: Eu ouvi um CD de conversação em inglês, mas… é um tanto difícil. Vou me segurar até poder conversar bem com vocês em inglês ainda que seja um pouquinho!

Omi: Inglês é difícil, mas estou trabalhando muito nisso.

miko: Eu morei no Texas por um tempo quando era criança, então eu consigo de alguma forma falar um inglês coloquial. Mas como eu não tive muitas oportunidades de falar inglês no Japão, vou procurar conversar em inglês nos EUA depois de um longo período!

Naoto: Eu não consigo fazê-lo bem, mas quero ser capaz de falar bem no futuro.

Mally: Estou estudando conversação todos os dias através de um aplicativo do iPod, e algumas vezes pergunto para a miko. (risos)

Um monte de estrangeiros guardam imagens estereotipadas dos Estados Unidos, como por exemplo, dos filmes (como os de faroeste). Vocês tinham essas impressões estereotipadas antes
da primeira viagem aos Estados Unidos, e verificaram que alguns estereótipos eram verdade?


Jyo: Não sei bem se era um estereótipo... mas uma vez vi uma americana na TV dizer, “Nós, americanos podemos fazer qualquer coisa porque a palavra “americano” é formada pela palavra “can” (poder, em inglês) ”. Desde então eu tive a imagem de “um país onde muitas pessoas podem fazer qualquer coisa” e que tem muitos heróis. Estou procurando ver qual herói eu posso encontrar nessa turnê.

Omi: Eu tenho a imagem de pessoas com mente aberta e alegres... ultimamente acho que é verdade.

miko: Quando eu era criança e fui aos Estados Unidos pela primeira vez, pensei que havia grandes cidades por toda a parte. No entanto, percebi que a América era um país muito vasto e rico com grandes cidades, montanhas, planícies, etc.

Naoto: Eu não tenho uma imagem estereotipada, mas muitas pessoas se expressam sinceramente, o que é maravilhoso, eu acho.

Mally: Eu não tenho uma imagem estereotipada, mas o país é enorme, e eu tenho a impressão de um país interessante com uma mistura de diferentes culturas.

No ano passado, vocês se tornaram major. Agora, vários meses depois, quais diferenças vocês sentem entre o tempo de indie e major?

Jyo: Que a “Família Igu” (como se chamam os fãs de exist†trace) cresceu! É diferente de antigamente quantos staffs fiéis nos apoiam agora, e é maravilhoso.

Omi: Restrição de liberdade e um novo mundo.

miko: Não há mudanças dentro da banda, mas as coisas ao nosso redor mudaram muito. O número dos staffs aumentou e eles nos apoiam e nos ajudam a ir mais longe.

Naoto: Quanto mais pessoas estão envolvidas, nós temos uma responsabilidade a mais e maior o fardo a suportar. Mas o sentimento que temos sobre a nossa banda não muda; nós queremos mais pessoas vendo o exist†trace.

Mally: Há mais gente preocupada conosco. Como somos apoiadas por mais fãs e mais staffs, há uma responsabilidade maior em obter resultados, então me tornei mais tensa.

Em Maio, vocês lançarão um álbum novo chamado Virgin. Qual o significado deste título para vocês e por que o escolheram?

miko: O primeiro álbum é muito importante e inesquecível para uma banda e é o mesmo para nós, então eu o nomeei como eu achei que seria a melhor palavra para descrever nossa preciosa “primeira vez”. E como somos mulheres, tem um significado mais profundo.

Vocês podem nos dizer algo sobre a concepção do álbum e como ele vai ser diferente dos trabalhos prévios do exist†trace?

miko: Não há um conceito concreto, mas fizemos o álbum pensando que seria algo como um trabalho autodescrito. Porque é um álbum completo, pudemos por canções loucas que não podemos por em nossos trabalhos anteriores.

Como os papéis de composição de letras e músicas são divididos entre as cinco integrantes da banda?

miko: Eu escrevo a letra e componho a música e o arranjo de quase todas as canções, e Omi também escreve e faz a melodia e o arranjo de pelo menos uma canção em todos os trabalhos, e de vez em quando Jyo escreve letras também. Elas não foram lançadas ainda, mas Naoto e Mally fazem canções também então um dia estas serão lançadas.

Qual é o maior desafio quando estão compondo novas músicas?

Jyo: Superar as canções antigas.

Omi: Colocar um pouco da minha personalidade e um sentimento totalmente novo.

miko: Derrubar minhas barreiras.

Naoto: Eu ouso colocar frases as quais não consigo tocar facilmente, e então me supero. É engraçado.

Mally: Desafiar os limites do meu conhecimento e técnica.

Como é o processo de criação de um álbum para vocês? Por exemplo, o que vocês fazem primeiro, o que deixam por último e qual a parte mais difícil?

miko: Não é uma coisa fixa, mas eu frequentemente componho as melodias primeiro e gravo a guitarra. A coisa mais difícil é escrever as letras.

No próximo ano, o exist†trace vai comemorar seu décimo aniversário. Quando vocês olham para trás, quais são as maiores realizações neste período?

Jyo: Nossa estreia no selo major, o fato que pudemos chegar até aqui com estas cinco garotas e estar feliz por ser capaz de seguir adiante juntas. Sem dúvida, não fomos felizes o tempo todo e parece que vai ser assim de agora em diante, mas ainda progrediremos.

Omi: Nos tornar major.

miko: Acho que a nossa evolução para um status major. Mas eu nunca estou satisfeita e continuarei me esforçando em nosso sonho.

Naoto: A melhor coisa foi poder tocar com essas cinco garotas e tudo que conseguimos foi por causa delas.

Mally: Ser capaz de tocar em shows no exterior como este! Nós tocamos duas vezes na Europa e duas vezes nos Estados Unidos, e queremos continuar expandindo nossas atividades continuamente! Claro que tocamos principalmente no Japão!

Vocês estão planejando as comemorações do décimo aniversário? Se sim, quais os seus desejos?

Jyo: Eu não tenho um pensamento específico sobre isso ainda, mas se fizermos, quero celebrar lembrando esses últimos dez anos com estas cinco integrantes. Celebraremos nosso aniversário de dez anos em larga escala.

Omi: Décimo aniversário…? Quero beber com as meninas e com a staff.

miko: Nada em particular. Acho que não chegamos lá ainda, então vamos trabalhar duro este ano antes de celebrar.

Naoto: Não me decidi por nada ainda, mas se vamos celebrar, quero sustentar o melhor evento no qual podemos expressar nosso agradecimento a tantas pessoas que tem apoiado o exist†trace até agora.

Mally: O próximo ano não é exatamente nosso décimo aniversário, porque Omi não era ainda membro quando formamos o exist†trace em 2003. Pensamos em abril de 2004 como o ponto de partida do atual exist†trace, que foi quando Omi se juntou a nós. Estes 10 anos se passaram tão rápido que eu não tenho parado pra pensar concretamente ainda.

Como cada uma se prepara para um show? Vocês têm rituais?

Jyo: Eu simulo em minha mente o que planejo fazer. Por exemplo, detalhes como “o que direi no MC” ou “Vou chegar perto da Omi nessa parte da música.”

Omi: Eu me concentro.

miko: Todas nós formamos um círculo para elevar nossos espíritos antes do show.

Naoto: Fecho os olhos e me concentro sozinha antes do show.

Mally: Formamos um círculo para unir nossas mentes para o show. Pessoalmente eu tomo aminoácidos.

Por último, deixe uma mensagem para seus fãs estrangeiros.

Jyo: Finalmente, nosso sonho de uma turnê americana se tornou real. Estou esperando ver muitos sorrisos durante essa turnê! Vamos fazer dessa turnê um sucesso com todos nós!

Omi: Nós não podemos viajar para o exterior com frequência, mas eu sinto o amor de vocês e um apoio muito grande de tão longe... Muito obrigada pelo seu apoio constante.

miko: Sinto muito porque não podemos visitar vocês tanto quanto gostaríamos, mas desejamos ver vocês o tempo todo! Estivemos nos EUA e na Europa, mas também queremos ir a outros países fazer shows, então, por favor, nos chamem mais! Tenho certeza que iremos ver vocês! E nosso álbum está muito legal, então, por favor, ouçam!

Naoto: Muito obrigada pelo seu apoio continuo vindo do exterior. Nós não podemos ver vocês regularmente, mas recebemos sua paixão. Vamos dar nosso melhor em nosso tempo com vocês. Amamos vocês.

Mally: Porque o Japão e os EUA estão tão longe, eu estou muito feliz em ver vocês em breve! Eu quero ir a muitos outros países também, e acredito que nossos corações estão conectados através da Família exist†trace pelo mundo todo! Amo todos vocês de verdade! E muito obrigada a todos!


O JaME gostaria de agradecer às integrantes da banda por reservarem um tempo para a entrevista.
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