Resenha

Dirty Old Men - doors

18/08/2012 2012-08-18 00:01:00 JaME Autor: Hanamogeraed Tradução: LauTakashi

Dirty Old Men - doors

Talvez muito limpo para alguns, mas, no entanto, uma boa coletânea de um pop-rock feliz

Álbum CD

doors

MAGIC OF LiFE

Como muitas bandas de rock, Dirty Old Men foi formada nos dias inebriantes da juventude no ensino médio, quando os três membros fundadores se uniram em 2004. O nome da banda foi proposto não para representar os membros no momento de formação, mas sim suas aspirações para o futuro. Eles lançaram um fluxo constante de álbuns desde 2006, mas somente se tornaram major em 2011. O seu mais recente álbum, doors, é o seu segundo lançamento major e foi posto à venda dia 2 de maio.

A banda tem estilo e letras muito positivos, e todo o álbum tem uma vibe muito feliz. Fãs de ELLEGARDEN e UNCHAIN provavelmente gostariam deles também. A música de abertura e também título do álbum, doors, oferece uma boa ideia do que esperar do resto do álbum. As guitarras gêmeas divertidas efetuadas pelo líder e vocalista Takatsuto Nobayuki e por Yamashita Takumi, que tomam as rédeas com a melodia principal, se mantêm leves e despreocupadas durante as seções instrumentais. Takatsuto possui uma voz ultra suave e carismática, que se destaca só com a rápida percussão executada por Okada Shotaro e na linha simples de baixo de Watanabe Yuji durante os versos.

Em Kaeru no uta, que se segue, ele nos dá deliciosos "ooh woo woo woo"s nos versos, que juntamente com a linha de acompanhamento, vem um pouco como um funk antes do refrão, o qual dirige diretamente de volta ao rock otimista. Além de oferecer alguns solos e riffs de guitarra agradáveis, Yamashita faz o contracanto, que casam com a voz principal formando uma ótima harmonia. As brilhantes canções pop heart of difference e STATICE tem um estilo similar, sendo essa última um pouco mais pop com adição de alguns sintetizadores.

Músicas mais lentas vem representadas por Tada kimi wo omou e Sagashi mono. A primeira tem um vocal melancólico e começa com uma única guitarra para construir o tom de uma balada rock. Enquanto a voz aveludada de Takatsuto suaviza até mesmo os corações de pedra, o refrão é um pouco piegas, soa como uma bajulação. A última é mais como um passeio relaxante de bicicleta em comparação à rapidez da maioria do álbum, com violão e vocais suaves, e um volume mais baixo que o normal. I'm on your side no final do álbum é a irmã letárgica de Sagashi mono, possuindo o mesmo conjunto instrumental, mas como se estivesse se preparando para a hora de dormir. Tem um ritmo mais lento embora, em contraste, exista uma forma de cantar do líder mais dinâmica e emotiva.

O baterista Okada é mais proeminente em faixas como Kotoba sagashi byou e, nos rocks Koumori e Nandomo, fazendo uma batida mais forte causando maior tensão enquanto que a guitarra faz acordes dedilhados característicos do rock das antigas. Tendo dito isso, a banda não fica mais áspera (pesada) do que uma lixa d`água. Eles tocam de forma inocente, com um pop-rock amável e não parece ser da natureza da banda vir com qualquer coisa obscura ou controversa.

No mercado atual do rock existem muitas bandas prontas para ter como tema de seu material política ou suicídio. Às vezes é bom apenas relaxar com algo mais leve, e Dirty Old Men proporciona exatamente isso. Apesar de seu nome sugerir um punk rock ou algo semelhante, existem músicas livres de sujeira e são um complemento agradável e puro para uma noite relaxante.

Abaixo está um teaser do clipe de doors, que mostra os caras tocando ao vivo.

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