Entrevista

Entrevista com o Hana Shounen Baddies

30/04/2013 2013-04-30 00:01:00 JaME Autor: Jessieface Tradução: sakurazuka, Shin

Entrevista com o Hana Shounen Baddies

Os membros do Baddies discutem seu recente single, Banana, enquanto refletem sobre o passado quando estavam no Billy.


© Hana Shounen Baddies
Os Baddies (Hana Shounen Baddies) tem sido abelhas ocupadas! Os cinco lançaram Banana em seis de março e, em apenas alguns dias, o final da atual turnê de primavera dos Baddies, Tanoshii Live, que é uma comemoração aos quatro anos de trabalho duro e dedicação, será realizado. O JaME conversou com os cinco sobre o lançamento de Banana e sua inspiração do punk dos anos 90.


Vocês podem se apresentar, contando em seguida um fato interessante ou desconhecido sobre cada membro?

Baku: Minemura escreve as letras e compõe a música, e ele parece ser um homem sério como líder, mas é realmente o mais louco.
Minemura: Takuma parece frio, mas sua personalidade é bem-humorada.
Takuma: Tsubuku parece fofo, mas ele exibe performances tão poderosas além de nossas imaginações que ele frequentemente está machucado depois dos shows.
Tsubuku: Hiroshi parece não estar pensando em nada, mas ele é um gênio quando se trata de ideias e sua imaginação.
Hiroshi: Baku toca guitarra, bateria, baixo e é um vocalista. Ele é do tipo que é facilmente movido às lágrimas.

Já que Banana “desabrochou” em seis de março, vocês podem nos contar um pouco sobre o novo single? Que tipo de faixa louca é Banana?

Baku: De uma forma completamente punk, bananas estavam voando no local do show. (Nota: Baku se refere aos membros jogando bananas de pelúcia para o público, durante os shows do Baddies ao longo de março e abril.)
Minemura: Banana é uma música muito direta e poderosa, que homenageia o punk-rock dos anos 90.
Takuma: É uma música animada e tem muitas frases punk.
Tsubuku: É uma música na qual damos significados para palavras sem significado.
Hiroshi: Banana tem características de sons punk dançantes e melodias impressionantes.

As faixas B-side/coupling de Banana, Slim Smart Slender (Furyouhinshu Edit) e Fighting Boys & Fighting Girls (Furyouhinshu Edit) são originalmente músicas do Billy. Por que vocês decidiram regravar ambas as faixas como Baddies? Quão diferente essas versões de “autocover” soam comparadas com as versões originais do Billy?

Baku: Eu sempre gostei de Fighting Boys & Fighting Girls.
Minemura: Slim Smart Slender ainda é popular em nossos shows, agora, e Fighting Boys & Fighting Girls realmente combina com um conceito punk. Nós arranjamos ambas as músicas para serem afiadas com sons de guitarra.
Takuma: Porque elas eram as músicas com letras e melodias que mais combinavam com o conceito punk. Elas exibem mais elementos do rock e são mais animadas do que a música original.
Tsubuku: Quando nós pensamos em lançar Banana, essas duas músicas foram propostas e nós as escolhemos porque podemos esperar que as duas músicas intensifiquem nossos shows. Eu acho que elas tem um melodia mais rude e pesada de rock do que antes.
Hiroshi: Ambas as músicas tem um bom significado. Agora, elas estão expressas de forma mais crua e afiada com um significado melhor. E nós tivemos muitos pedidos para tocar Slim Smart Slender em nossos shows.

Qual é o conceito geral para Banana? Por que vocês escolheram especificamente um item diário como uma banana para este lançamento? Foi somente porque começa com a letra “b”?

Minemura: O conceito geral é “punk”. E, a respeito das letras, bananas costumavam ser caras no Japão, mas agora nós conseguimos obtê-las facilmente. Nós substituímos “banana” com “amor”, e expressamos emoções humanas como valorizar o que já tivemos e amamos.

A arte da capa de Banana não apresenta bananas, mas, em vez disso, maçãs e laranjas nos dois types. Por que vocês escolheram essas figuras em vez de bananas, apenas?

Minemura: É uma brincadeira excêntrica. Nós queremos dar um pouco de trabalho aos compradores do CD.

Relacionado com Banana, por que o Baddies “desabrochou” com uma imagem do punk clássico? O moicano verde de Hiroshi e o grosso delineador de Baku—como essa nova imagem combina com itens diários como bananas?

Baku: É uma melodia punk, então queria ficar muito antissocial.
Minemura: No final da produção de nosso álbum anterior, Bible, nós conversamos bastante sobre fazer sons punks na próxima vez. Bible tinha um monte de músicas pop melodiosas nele, então fazer sons punk para Banana foi nossa reação a isso.
Hiroshi: Pessoalmente, é a primeira vez que tento um gênero punk como em Banana, então eu ousei fazer aquela aparência.

Nós pudemos assistir a versão streaming difundida de seu recente “Getsuyo wa Kidarui 0.8”, onde uma versão mais longa de Banana foi exibida. Por que vocês todos decidiram se vestir com trajes diferentes como Baku como Nobita de “Doraemon”, Hiroshi como um ninja fofo e Tsubuku como uma dona-de-casa?

Baku: Eu encenei um garoto que é parceiro do ator principal, Hiroshi.
Tsubuku: Eu fiz isso quando pensei sobre “quem é a dona-de-casa entre eles?” Eu me diverti fazendo cosplay.
Hiroshi: Nós fizemos um PV história, onde o ator principal é um ninja, então eu encenei o ninja—a parte principal—dessa vez. Na história, Baku e eu somos amigos.

O que todos vocês tiveram que fazer para se prepararem para filmar Banana? Quantas bananas vocês tiveram que comer durante a filmagem? Vocês realmente fariam exercícios matinais com bananas?

Baku: Eu tentei encontrar um traje próximo à imagem de Nobita e eu comi muitas bananas.
Minemura: Eu olhei para o meu traje e tentei ser um homem velho. Quando eu coloquei o traje, ele se ajustou em mim de forma inesperada. Eu não faço os exercícios.
Takuma: Eu preparei um traje para ser um pai. Eu não me lembro exatamente quantas bananas eu comi durante a gravação, mas eu comi um monte.
Tsubuku: Eu fui para Sugamo para comprar um traje de dona-de-casa e eu fiquei envergonhado de experimentar o traje na loja. E, eu acho que não comi tantas bananas.
Hiroshi: Eu preparei um traje ninja. Eu cobri meu moicano, no início, mas eu achei que um ninja de moicano era interessante, então eu fiz esse tipo de estilo. Eu comi cerca de dez bananas, apesar de eu não fazer exercícios!

Com quanto tempo de antecedência vocês trabalham em músicas novas? Quanto tempo leva para criar uma faixa do Baddies, começando do zero até a faixa ser masterizada?

Minemura: Uma vez que decidimos o conceito, podemos fazer a demo em cerca de três dias. Nós levamos cerca de uma semana para gravar e masterizar para fazer um single.

O Baddies está comemorando seu quarto aniversário desde a formação. É emocionante terem chegado tão longe em apenas quatro anos? Houve muitos desafios ao longo do caminho?

Baku: Nós fizemos muito.
Minemura: Tem sido quatro anos de emoções e desafios.
Takuma: Eu acho que o que somos agora é porque temos sido desafiados o tempo todo. E nós faremos isso de agora em diante.
Tsubuku: Até agora, eu acho que nós tivemos alguns desafios. Eu quero fazer mais coisas emocionantes.
Hiroshi: Sim, nós fomos muito desafiados, então nossos quatro anos foram cheios de estímulos, agora que eu olho para trás.

Apesar de fazer algum tempo desde então, por que foi decidido acabar com o Billy e mudar para o Baddies?

Baku: Incluindo nossos produtores, é porque o Billy tinha dúvidas em tomar aquele curso de ação.
Minemura: Ele não se encaixaria se nós tocássemos músicas como Baddies com a aparência de Billy.
Takuma: Nós achamos que podíamos desfrutar da música depois que nós voltássemos tudo para o zero.
Tsubuku: Podem ser nossos sentimentos, mas nós queríamos “resetar”.
Hiroshi: Nossa música estava mudando na segunda metade da existência do Billy—o clima era próximo ao do atual Baddies—então nós decidimos que era bom recomeçar.

Por que foi decidido incorporar e relacionar várias músicas do Baddies com flores? Vocês tiveram que pesquisar exaustivamente para escolher o significado certo de uma determinada flor e combiná-lo com a música?

Minemura: Na maioria das vezes, são meus instintos. Enquanto eu escrevo as letras, às vezes eu examino flores e suas linguagens correspondendo com as letras.

E, da mesma forma, por que “~man” é incorporado aos títulos de músicas e temas no interior das músicas? É compreensível não usar “otoko”, mas por que não “shounen”, como em seu nome?

Minemura: É porque soa interessante. Não há nenhum significado especial.

Cada um de vocês se lembra do primeiro concerto que o Baddies tocou em maio de 2009? Que tipo de performance foi, em comparação aos shows de agora?

Baku: Eu lembro. Foi o nosso novo começo, então eu queria ir para arrebentar.
Minemura: Eu lembro, também. Nós estávamos nervosos e pobres em experiência ao tocar, naquele tempo. Agora nós temos um desempenho muito melhor que naquela época.
Takuma: Eu lembro. De qualquer forma, não foi o suficiente para nossa capacidade de tocar e nossa performance em palco se comparadas a agora.
Tsubuku: Claro, eu lembro! Nós tivemos alguns problemas com nossos instrumentos e materiais, mas estávamos felizes em poder fazer nosso show.
Hiroshi: Eu lembro! Eu estava nervoso como quando eu toquei em meu primeiro show com uma banda, e fiquei tenso enquanto tocávamos e durante nossa encenação.

Quais foram as razões pelas quais o Baddies estabeleceu a Badeggbox e lançou o trabalho do Baddies lá em vez de assinar com uma gravadora diferente?

Minemura: É porque nós podemos ser livres. Não há nada mais do que a liberdade. E nós temos ideias estranhas o tempo todo, então é incômodo explicar e persuadir a staff de uma gravadora.

O the Sherry juntou-se ao Badeggbox em meados de novembro de 2012, e já lançou seu primeiro single, Dreamers. Como vocês fizeram a transição de ser seu próprio distribuidor de seus lançamentos na Badeggbox para acolherem artistas adicionais?

Minemura: Aconteceu de o baterista, Haruka, ser meu calouro e, quando eu vi a imagem de seu show no verão passado, o vocal e as melodias eram tão bons e eu senti o potencial deles mesmo que o the Sherry ainda estivesse cru. Nós não tínhamos planos de receber outros artistas, mas eu achei que eles eram interessantes.

O Baddies planeja assinar com artistas adicionais para a Badeggbox? Em que gêneros vocês podem se concentrar para observar artistas?

Minemura: Eu não me atrevo a acrescentar, mas nós podemos assinar se tiverem bandas que toquem coisas interessantes e que esperem sonharmos juntos. Eu não me importo com o gênero, mas eu gosto de bandas sérias a respeito da música.

Embora a fanbase estrangeira do Baddies seja pequena, vocês considerariam fazer uma turnê no exterior na Europa ou nos Estados Unidos? Se assim for, onde vocês gostariam de ir?

Baku: Claro. Estados Unidos e Londres em primeiro lugar, já que eu quero ser desafiado no lugar sagrado do rock.
Minemura: Eu definitivamente quero ir. Eu acho que nós poderíamos ser recebidos em países asiáticos.
Takuma: Eu absolutamente quero ir! Especialmente para muitos países europeus.
Tsubuku: Eu quero ser desafiado em vários países onde nós poderíamos ser aceitos.
Hiroshi: Nós nunca fizemos shows no exterior, então eu quero ir. Como... Brasil.

Para os novos ouvintes, que não se tornaram “flores” ainda, qual das músicas do Baddies vocês recomendariam?

Baku: Banana.
Minemura: Bible.
Takuma: Banana.
Tsubuku: Hum, talvez Bible!
Hiroshi: Quando você ouve Bible, eu acho que o Baddies é mais facilmente entendido. E você pode voltar para trás a partir de então.

Virar major seria uma opção para o Baddies? Por que sim ou por que não?

Baku: Se nós pudéssemos encontrar bons parceiros.
Minemura: Se nós pudéssemos nos concentrar em tocar música e no que queremos fazer. E se nós não estivéssemos estressados.
Takuma: Nós seríamos, se pudéssemos ser livres como somos agora.
Tsubuku: Se nós pudéssemos fazer nossa música favorita como agora.
Hiroshi: Se isso fosse nos trazer alguma vantagem.

O que vocês irão fazer quando ficarem sem palavras começando com a letra “b” para nomear os lançamentos do Baddies?

Baku: Eu vou usar palavras que eu gosto.
Minemura: Eu acho que vou fazer mais uso de nomes de flores.
Takuma: Talvez o nome de objetos ao nosso redor.
Tsubuku: Eu acho que vou procurar por palavras interessantes.
Hiroshi: Eu vou combinar as músicas com o título, então.

Se cada um de vocês não estivesse em uma banda, o que estariam fazendo?

Baku: Bem, eu bebo álcool, então, por enquanto...
Minemura: Hum... Eu seria um médico, sucedendo meu pai.
Takuma: Um cozinheiro.
Tsubuku: Eu provavelmente seria um professor em uma escola.
Hiroshi: Eu iria trabalhar localmente.

Quais músicas vocês estão realmente viciados, no momento, que estão em seus iPod ou MP3 player?

Baku: Dreams Come True e afins…
Minemura: Mr. Children.
Takuma: Red Hot Chilli Peppers.
Tsubuku: Eu tenho mais de 10.000 músicas de vários artistas.
Hiroshi: TOKYO SKA PARADISE ORCHESTRA.

Quais são seus planos para este ano, e para o futuro? Haverá um novo álbum em breve com outra mudança inesperada?

Minemura: Nós estaremos lançando Boogie Woogie em julho. Talvez, no outono, haverá outro single? Nós faremos um novo álbum devagar e com firmeza. E nós iremos mudar nossa imagem dependendo de como nos sentirmos.

Por favor, deixem uma mensagem para os nossos leitores.

Baku: Nós somos bem diferentes das outras bandas de visual-kei, então vocês poderiam se interessar por nós. Por favor, escutem a nossa música.
Minemura: Nós tocamos um rock legal, assimilando vários tipos de rock tradicionais do mundo. Eu quero que todos ao redor de todo o mundo escutem nossa música mais e mais.
Takuma: Nós não limitamos gerações e países, e fazemos música que vocês todos no mundo poderiam se simpatizar com, então, por favor, venham até nós!
Tsubuku: Eu quero ir além das fronteiras do país. Eu quero desfrutar da música com mais pessoas junto, não só no Japão.
Hiroshi: Nós tocamos uma grande variedade de músicas, então eu tenho certeza que você pode encontrar suas músicas favoritas. Por favor, escute a nossa música! Eu quero levar nossa música para muitas pessoas através de nossos shows. Muito obrigado.


O JaME gostaria de agradecer ao Baddies e à sua produtora por esta entrevista, e a Non-Non por ajudar com a tradução.
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