Entrevista Exclusivo

Entrevista exclusiva com I Don’t like Mondays.

24/08/2022 2022-08-24 03:36:00 JaME Autor: Nana

Entrevista exclusiva com I Don’t like Mondays.

Após sua primeira apresentação no Brasil, a banda de rock I Don’t like Mondays. nos contou um pouco sobre sua história e influências, como foi a composição da abertura de “ONE PIECE” e sua experiência no Brasil.


© Carolina Genúncio "Nana"

Em julho, a banda de rock I Don’t like Mondays. fez seu primeiro show fora da Ásia, no evento Anime Friends. Após sua passagem pelo Brasil, eles nos contaram um pouco sobre sua história e influências, como foi a composição da abertura de “ONE PIECE” e suas experiências pelo Brasil.

Como esta é a nossa primeira vez entrevistando vocês, poderiam se apresentar para os nossos leitores?

YU: É um prazer conhecê-los! Eu sou YU, o vocalista da I Don’t like Mondays.

CHOJI: Eu sou o CHOJI, o guitarrista.

KENJI: Sou o KENJI, o baixista.

SHUKI: Sou o SHUKI, o baterista.

YU: Somos um abanda de rock japonesa.

Como a I Don’t like Mondays. foi formada, e qual a origem do nome da banda?

YU: Todos nós tínhamos nossas próprias atividades musicais e nos juntamos para criar uma banda. Meu amigo estava reunindo membros para a banda quando SHUKI e KENJI entraram. Naquela época, eu era o manager, mas acabei entrando como vocalista da banda.

SHUKI: E quando esse amigo saiu, o CHOJI entrou como guitarrista, certo?

YU: A história por trás do nome da banda? Bem, vocês sabem que muitas pessoas “não gostam de escola” ou “não gostam de trabalhar”. Nós queríamos um nome que acabasse com a preguiça das segundas-feiras. Foi por isso que escolhemos esse nome.

HONNE (Lyric Video)

Se vocês precisassem explicar o som da I Don’t like Mondays. para um novo ouvinte, o que vocês diriam?

CHOJI: Uma música que você pode dançar?

Quais foram suas influências musicais? Algum artista em particular inspirou vocês a se tornarem músicos?

YU: Eu já experimentei vários tipos de música, então é difícil dizer um artista específico (risos). Música britânica, americana, japonesa, hip hop, rock, funk, jazz… Eu sou influenciado por vários tipos de música.

MR. CLEVER

Como a pandemia da COVID-19 afetou o trabalho de vocês? Acham que isso mudou a sua música de alguma forma?

KENJI: Nós fizemos uma pausa. Isso nos deu a oportunidade de pensar “Que tipo de música queremos fazer?”, “Como queremos ser?” e assim por diante.

Seu último lançamento foi o single Kasaneiro. O que podem nos contra sobre essa música?

SHUKI: A música foi feita para uma série japonesa que ainda está sendo transmitida.

YU
: A série é baseada na protagonista resolvendo vários crimes a partir de sua habilidade especial de ver as emoções como cores. Essa música foi feita a partir da palavra-chave “cor”.

Kasaneiro

Recentemente, vocês lançaram PAINT, música-tema do anime “ONE PIECE”. Vocês usaram uma abordagem diferente da que normalmente usam para criar essa música?

KENJI: Como “ONE PIECE” era meu anime favorito quando eu era criança, foi importante ter o “mundo de ONE PIECE” em mente enquanto compúnhamos a música.

CHOJI: Pesquisamos as músicas-tema anteriores de ONE PIECE”. Apesar de mantermos a importância da atmosfera do anime, também queríamos que a nossa mensagem e a nossa “cor” aparecesse, então fizemos uma abordagem um pouquinho diferente.

PAINT

Vocês fizeram um show no Brasil em julho. Esta foi a primeira vez que vocês se apresentaram for a da Ásia?

YU: Apesar de já termos viajado para fora, foi a primeira vez que fizemos um show. Foi super divertido.

Como foi o show no Brasil? Foi muito diferente do que vocês estavam acostumados no Japão?

SHUKI: Como os fãs japoneses ainda não podem gritar nos shows, a voz dos fãs brasileiros gritando por nós foi inacreditavelmente empolgante. Eu pude sentir a paixão deles!

Sora no Aosa ni Miserarete (Lyric Video)

Como foi encontrar os fãs brasileiros? Alguma coisa chamou a atenção de vocês?

CHOJI: Tinha fãs cantando em japonês e alguns nos entregaram mensagens em japonês. Eu senti que o poder da música é incrível.

Nós vimos em suas redes sociais que vocês tiveram um tempinhio para passear por São Paulo. Do que mais gostaram? Podem nos contar o que fizeram no seu tempo livre?

YU: O “Beco do Batman” foi o que mais me impactou! As artes nas paredes eram incríveis, assim como a feirinha. Tinha muitas coisas que não costumamos ver em feiras do Japão!

Lonely Zombie Wonderland

O que esperar da I Don’t like Mondays.? Poderiam nos contar sobre seus planos para o futuro?

KENJI: Vamos começar uma turnê pelo Japão em setembro!

SHUKI: Vamos lançar várias músicas novas, então, por favor, fiquem atentos.

Por favor, deixem uma mensagem para os nossos leitores.

YU: Definitivamente queremos voltar ao Brasil, então, até que esse momento chegue, adoraríamos que vocês esperassem pacientemente pelo nosso retorno!

O JaME gostaria de agradecer à I Don’t like Mondays. e à Avex por tornarem esta entrevista possível.


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