Entrevista

Entrevista com o √eight

17/06/2007 2007-06-17 12:00:00 JaME Autor: Tessa Tradução: Gaga-Kun

Entrevista com o √eight

A banda indie, que recentemente lançou seu primeiro álbum, se apresenta ao JaME.


© √eight
√eight é uma banda bastante nova, que vem de Hokkaido, no norte do Japão. Em setembro do ano passado a banda lançou seu primeiro álbum, illational, que mostrou o estilo único da banda; com ritmos pesados e sons agressivos. Apesar de suas músicas parecerem um tanto ‘duras’, é, ao mesmo tempo melodiosa, com um vocalista que adiciona vocais raivosos do próprio coração. Em resumo: a banda tem um ótimo som que pode agradar até à pessoas que não são familiares com qualquer tipo de música japonesa.

Para conhecer um pouco mais dessa banda, o JaME fez uma entrevista com os membros do √eight.


Primeiro de tudo, nós gostaríamos que vocês se apresentassem.

√eight: Nós somos o √eight, e formamos a banda dia 15 de agosto de 2004. Em dezembro de 2005, Nachi fundou a gravadora indie relative+heart MUSIC (também conhecida como relation), pela qual lançamos nosso CD agora.
A banda consiste de Kyoutaro nos vocais (ex-Volark), Nachi na guitarra (ex-WERKMARE), Mukku no baixo (também ex-WERKMARE), Mitsuru na bateria (ex- ArcAdiA) e Ryo que foi o último a entrar na banda no começo do ano, ele toca guitarra também.

Como vocês descreveriam seu estilo musical?

√eight: Nosso conceito principal é “som violento e barulhento” e nossas cores principais são vermelho e preto. Nós nos vemos como uma banda para shows. Fazemos músicas violentas com a guitarra rasgada de Nachi e com a voz desesperadora e emocional de Kyoutaro. Nós temos uma visão mais ampla, mais mundial e original que nós expressamos com nossa música: não é música japonesa, nem ocidental, é uma composição violente! Nós também fazemos baladas dolorosas. Cada um de nós cinco tanta trazer cores individuais para a banda e nós estamos prontos para detonar o mundo! Nós todos viemos de gêneros diferentes, e agora nós estamos juntos para dizer com nosso grosso poder “Tudo é possível!”.

Como vocês se conheceram e por que decidiram criar a banda juntos?

√eight: No começo, quando a banda anterior do Nachi, WERKMARE acabou, Kyoutaro disse “Eu quero fazer músicas junto com o Nachi” e quando o próprio Nachi ouviu isso, ele ficou muito entusiasmado. O resultado foi a criação da banda por parte dos dois. Mukku tocou baixo pro WERKMARE também, e nós acreditamos que ele e Nachi faziam uma boa combinação, ele entrou na banda. Mitsuru tem uma ótima técnica quando se trata de criar músicas para o √eight, então ele entrou como um membro também.

Além de ser o nome da banda, a palavra “eight” tem algum outro significado especial para vocês? (Por exemplo, as tatuagens de Nachi)

√eight: É uma marca que nos une. As tatuagens são uma prova que até a morte nós somos o √eight.

A aparência de vocês costumava ser mais visual no começo, e alguns de vocês tocaram anteriormente em bandas de visual kei, mas agora a imagem de vocês está mais light e é mais casual. Por que vocês escolheram esse visual mais casual?

√eight: Para fazer rock não há regras, e porque isso era o que nós queríamos para a banda, nós decidimos por essa aparência. Ainda hoje nós usamos maquiagem as vezes, em outras contudo, não usamos maquiagem alguma! Isso prova que para nós tudo está valendo.

Vocês acham que o fato de vocês serem de Hokkaido fez com que ficasse mais difícil para vocês serem reconhecidos do que, por exemplo, as bandas de Tóquio?

√eight: Nós achamos que músicas boas são reconhecidas em qualquer lugar do mundo, nós não achamos que foi mais difícil para nós sermos reconhecidos do que para os outros.

Vocês foram ou são inspirados por quais bandas ou artistas?

√eight: Do Japão, X-Japan. De bandas ocidentais, o KORN e o Linkin Park. E o Lost Prophets também nos influenciaram.

Kyoutaro, você escreve as letras para as canções do √eight. Devido ao fato de muitas pessoas não entenderem japonês, você pode nos dizer sobre o que elas falam? E de onde vêm sua inspiração para compor as letras?

Kyoutaro: Os temas das letras são os segredos que todos nós temos, raiva, tristeza, desespero, esperanças e etc. No interior, os sentimentos que você não mostra para as outras pessoas. É sobre isso que eu canto. Os temas normalmente são histórias verdadeiras.

Em setembro de 2006, o primeiro álbum de vocês: “illational”, foi lançado. Nós podemos esperar outro em breve?

√eight: Sem dúvida. Nós esperamos lançar um álbum novo em setembro desse ano.

Kenzi do the dead pop stars/Anti Feminism está listado como o produtor criativo do álbum. Como isso funcionou?

√eight: Kenzi é nosso mentor, nós temos muito respeito por ele. Se o Kenzi não estivesse para nos ajudar, esse CD, provavelmente, não seria criado. Ele nos deu muitos conselhos importantes.

Nachi, você foi o guitarrista do Anti Feminism durante a turnê européia. O que você pode nos dizer de suas experiências e impressões?

Nachi: Na Europa existem muitos, muitos fãs, fantásticos e legais. Muitas pessoas que gostam de música foram curtir o show, gostaram. Foi uma ótima experiência.

Vocês gostariam de vir à Europa?

√eight: É Claro! Nós definitivamente gostaríamos de ir! Nós queremos mostrar para todos, a banda de rock mais forte do Japão!!

Quais são seus planos para o futuro?

√eight: O √eight quer curtir a música com as pessoas de todo o mundo, não só do Japão, mas também da Europa e América. Em maio, nós tivemos uma pequena turnê chamada Demonstration e em junho, nós vamos começar uma turnê nacional pelo Japão, ANTI JAP MONSTERS. O show final da turnê acontecerá no Shinjuku Holiday em julho! Em agosto nós vamos celebrar nosso aniversário de três anos com três shows nos clubes Holiday, por todo Japão.

Por favor, deixem uma mensagem para seus fãs no exterior

√eight: Para todos nossos fãs ao redor do mundo, obrigado por suas mensagens carinhosas que vocês sempre nos mandam. Nós definitivamente queremos lhes encontrar, e também pelo apoio que vocês continuamente vêm nos dando, muito obrigado.


O JaME gostaria de agradecer o √eight e à relative+heart MUSIC por fazer essa entrevista possível.
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