Resenha

Resenha do álbum illational of People, do √eight

18/06/2007 2007-06-18 12:00:00 JaME Autor: Xper

Resenha do álbum illational of People, do √eight

A banda se descreveu para o JaME como 'violenta e barulhenta', viemos conferir isso com esta resenha!

Álbum CD

illational

THE EIGHT

Em recente entrevista para o JaME a banda √eight foi apresentada aos fãs. Atravéz dessa resenha pretendo explorar um pouco mais o que foi citado como rock agressivo, sofrido e empolgante.

√eight é realmente como disseram, sem por nem tirar, uma banda forte. Excelente presença e climatizão, uma das ótimas surpresas recentemente apresentadas ao cenário do visual kei.

O CD é aberto com a música de mesmo nome, illational of people. A guitarra rasgada e o baixo forte marcam a entrada, que logo ganha contornos bem pesados e agressivos. Kyoutarou, o vocalista, entra marcando presença com seus berros bem colocados e sua voz rasgada. Muito destacável nessa música são as mudanças de tempo que acontem a todo momento. Mukku, baixista, também merece um destaque particular, muito bom trabalho!

A faixa 2, Usagi no Soup, começa com um riff de guitarra que deixa a ansiedade para a pancadaria. O berro marca o início da música, forte e sofrida. Ela ganha contornos mais melódicos pouco depois de começar, com uma performance bem segura de Kyoutarou, que leva o destaque por essa faixa. A música é menos empolgante que a primeira, mas ganha disparada no quesito emoção.

Kai!! Dolce, música 3, é, digamos assim, um rock para show. Para os guitarristas correrem pelo palco trocando de posição e ficarem incitando a platéia a gritar enquanto batem cabeça. Uma música forte, rápida e empolgante, com um refrão melódico levado pelo backnvocal, enquanto Kyoutarou ruge incompreensívelmente! Uma faixa muito muito boa.

Sunadokei no Mikoto (Omomi) , faixa 4, vem com um riff grudento que é mais marcante que qualquer outra coisa na música. Uma música bem ambientada e melódica. Lembra bastanta alguns trabalhos antigos de visual-kei.

8mm no naka aijou ni michita kimi, música 5, é uma das faixas mais destacáveis do CD. Uma melodia bastante agradável, um refrão bem composto, mudanças bruscas de tempo, performance notável do vocalista, com inclusive partes mais raps e berros sofridos, com direito até a gaita no finalzinho.

A faixa 6, sora (sola) ni muketa koe kimi ni muketa sora (kara) no oto, parece, no início, uma continuação da faixa 5. Igualmente bem composta. Destaque para um coro meio japanesque no meio da música, que segue no background por um tempo, dando um clima bastante interessante a música.

Freak, música 7, é um pouco diferente, sem ser dissonante com o resto do CD. O vocal recebe uma modificada com um quê eletrônico. A música tem o tempo ainda mais quebrado, mas o refrão compensa com uma melodia mais ‘normal’.

Inochi Hi, faixa 8, é a balada com piano, um pouco maior que todas as outras do álbum, com 5:12 min. Kyouharou mostra-se especialmente bem nesta, com sua voz rasgada e sua presença sofrida. Uma música bem emotiva, que daria um excelente clip. Destaque para os últimos minuto da música, realmente bastante bonito.

Ai no Utai (Uta) (que junto com Maria e Lollaby entra no hall de nome menos criativo para músicas), música 9 do álbum, é uma faixa com cara de visual-kei antigo. As guitarras, a ambientação, a performance do vocalista, tudo parece que já foi usado por alguma outra banda, mas sem perder muito os créditos, pois não fica dissonante e nem perde em qualidade para o resto do álbum!

A faixa 10, kichin mugai, é bem bonita. Mais light e com uma melodia bem agradável e grudenta, esta faixa também entra no conjunto de ‘me lembra alguma coisa’ da faixa anterior. Ainda assim bastante bem feita e divertida!

Faixa 11, Na mo Naki Kami no Koushin, é uma faixa rápida, berrada, melódica, corrida e curta. Segue basicamente o estilo do resto do álbum e não trás nada muito destacável.

A faixa 12 do CD, yuganda seishun, também não trás novidades destacáveis. Segue o modelo que funcionou até então, sendo uma música mais light, menos agressiva e mais melosa.

A música 13, última do CD, é uma balada muito bonita. Somente violão e voz, parece uma despedida do ouvinte. Fecha muito bem o álbum, com um clima de ‘ainda não acabou’...

Enfim, uma excelente escolha para quem quer algo novo, não tão novo assim, porém bem feito e altamente cativante!
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