Entrevista

Entrevista e mensagem em vídeo exclusiva de KOKIA

18/07/2009 2009-07-18 21:43:00 JaME Autor: Ayou e sofi2311 Tradução: Rast

Entrevista e mensagem em vídeo exclusiva de KOKIA

Após sua sessão de autógrafos, KOKIA respondeu nossas perguntas sobre sua viagem promocional à França.


© anco&co
Alguns meses antes de KOKIA embarcar em sua turnê européia, ela fez uma breve visita à França para uma sessão de autógrafos. Em seguida, a cantora conversou conosco sobre seu novo álbum, a Irlanda, sua turnê pela Europa, suas atividades extra-musicais e mais.


Olá, KOKIA!

KOKIA: Olá!

Você retornou desta vez para promover seu álbum Fairy Dance ~KOKIA meets Ireland~. Como você encara esta viagem?

KOKIA: Desta vez, eu estou aqui principalmente para autografar este disco, mas também estou muito feliz em ver tantas pessoas aqui esperando por mim, mesmo que eu ainda não tenha cantado nenhuma música aqui.

Você conseguirá ver mais de Paris desta vez?

KOKIA: Ah sim, eu vou! (risos) Será a primeira vez que sairei para visitar alguns lugares do país, mesmo que esta já seja minha sétima vez aqui.

E o que você deseja ver?

KOKIA: Amanhã nós iremos a um evento de moda. Eu serei apresentada a uma estilista japonesa que fará um desfile aqui, então eu comparecerei lá. Em seguida, eu adoraria ver o Louvre! Eu já estive na França sete vezes e nunca fui lá, é ridículo!

Como você vê esta grande turnê européia que está chegando? Como os shows serão diferentes uns dos outros?

KOKIA: O estilo será bem diferente em cada local. Obviamente, o show de Paris será o maior, com todos os músicos que me acompanham. Ano passado, eu tive meus músicos somente em Paris, e depois – na Bélgica, por exemplo – eu estava sozinha com meu piano e um percussionista para as outras datas.

Você prevê um DVD desta turnê?

KOKIA: Sim, desta vez sera lançado um DVD!

Vamos retornar agora para a razão de sua estada aqui, o lançamento europeu do álbum Fairy Dance ~ KOKIA meets Ireland~. Você indicou que este álbum foi composto com nada além de instrumentos acústicos. Você não pôde fazer um álbum deste estilo no Japão? E porque a Irlanda e não outro país?

KOKIA: Eu podia tê-lo feito no Japão, mas é bem difícil fazer esse tipo de disco lá. O processo de criação de um álbum no Japão é um pouco diferente da Irlanda. Havia aproximadamente oito pessoas tocando simultaneamente durante a gravação, o que não poderia acontecer no Japão. Na Irlanda, nós pudemos gravar uma vez, em uma faixa só, enquanto no Japão nós trabalhamos de faixa em faixa. Cada músico faz seu trabalho e sai novamente, e é isso. O que também foi interessante para mim foi que eu só poderia criar um álbum desse tipo na Irlanda, porque ele está conectado com todo o clima de lá. Se eu tivesse feito esse disco no Japão, o clima seria diferente e o resultado disso também seria bem diferente.

Como foi composta a parte musical do álbum?

KOKIA: Há em torno de três músicas no álbum que são tipicamente irlandesas, três que são tipicamente japonesas e outras duas que são particulares ao meu universo. Os outros músicos ficaram responsáveis pelas músicas irlandesas na maior parte.

De onde veio a inspiração para a música Taimse im’chodhladh? Ela é bem original e, acima de tudo, cantar em gaélico não deve ser fácil, certo?

KOKIA: Antes de fazer o meu álbum, eu queria ouvir diversos tipos de música irlandesa para que eu pudesse entrar neste universo singular, para ter uma idéia mais concreta do ambiente que existe lá. De fato, eu queria usar uma música tradicionalmente irlandesa. Eu me encontrei com músicos da sessão de gravação e eles me levaram a um show, onde eu descobri uma música que rapidamente causou um enorme impacto em mim. Logo que eu a ouvi, eu disse que eu queria cantar aquela música em gaélico no meu álbum a qualquer custo. Os músicos me disseram que isso não seria possível devido a dificuldade em cantar em gaélico, já que poderia soar ridículo se a música e o idioma não fossem trabalhados bem juntos. No entanto, isso só me fez querer cantá-la ainda mais!

Nós pudemos ver em seu blog que você viajou a Nova York e distribuiu cópias do CD Music Gifts. Porque você decidiu fazer isso?

KOKIA: Isso foi realmente ótimo! De fato, esse CD tem uma relação direta com o 11 de setembro. Mesmo que o fato tenha ocorrido há sete anos, para muitos, os efeitos deste dia nunca foram curados completamente. Eu queria trazer um pouco de conforto para as pessoas através desse disco. Eu fiquei extremamente feliz de poder entregar o álbum às pessoas lá por conta própria.

Este fato pode ser considerado como precursor de um show na América?

KOKIA: Bem, é possível, se eu tiver tempo na minha agenda.

Sua agenda estava bastante cheia além desta visita promocional e também de sua próxima turnê européia: houve o lançamento de outros dois álbuns, KOKIA∞AKIKO ~balance~ e AKIKO∞KOKIA ~balance~, junto do single KARMA, para o anime “Phantom ~Requiem for the Phantom~”, que foi precedido pelo álbum natalino Christmas Gift. Como você conseguiu fazer tantas coisas em um período de tempo tão curto?.

KOKIA: Ano passado eu comemorei o décimo aniversário da minha carreira, então eu queria compor um monte de músicas para a ocasião. Depois do lançamento japonês de THE VOICE, eu tive tempo o bastante para compor e focar em Fairy Dance ~KOKIA meets Ireland~, Christmas Gift, KOKIA∞AKIKO ~balance~ e finalmente AKIKO∞KOKIA ~balance~.

Você poderia nos contar um pouco sobre estes dois últimos álbuns? Por que as diferenças nos nomes?

KOKIA: Isso vai ser um pouco difícil. (risos) KOKIA∞AKIKO~balance~ mostra a extensão de tudo o que já havia feito até aquele momento, enquanto o álbum AKIKO∞KOKIA~balance~ é a faceta de Akiko, que ainda não havia tido a oportunidade se se expressar. Neste, eu posso colocar meus próprios sentimentos, ao contrário daqueles da artista KOKIA, que eu estava seguindo. No fim, você pode perceber os dois universos se combinando indicado pela presença do símbolo de infinito entre os dois nomes.

E sobre o primeiro single?

KOKIA: Ele consiste de uma canção que eu escrevi para o anime “Phantom ~Requiem for the Phantom~”, que foi lançado no Japão em abril. É algo para aqueles fãs que gostam especialmente de canções com uma grande variedade de diferentes sons.

Eu pude assistir ao curta “Ojii-chan no Tulip”, que você dedicou ao seu avô. Eu fiquei surpreso de ver você mostrando algo tão íntimo dessa forma, não é algo que você costuma fazer. Por que você decidiu dividir isso com as pessoas?

KOKIA: Eu queria que este filme deixasse uma impressão marcante no meu público, fosse pela música ou pelas imagens do filme. Eu também queria deixar algo marcado para sempre em meu nome.

Há algum tempo, nós podíamos ouvir a canção Grandfather’s Ship, mas só quando ela era tocada em um programa de radio virtual. Você só a lançou para algumas pessoas que são próximas a você, mas existe algum plano de lançá-la publicamente para os seus fãs?

KOKIA: Esta é uma canção que dediquei ao meu avô quando ele ainda estava vivo. Eu só estava compondo uma música para alguém muito importante para mim, então ela é especial para mim. Eu não tenho qualquer plano de lançá-la no futuro.

Você possui algum plano de participar de curtas ou mesmo doramas?

KOKIA: Eu já fiz parte de um curta antes, e, se fosse possível, gostaria de trabalhar na criação dos clipes.

Ainda existe algo que você sonha em fazer, além de música?

KOKIA: Além de música, eu gostaria de desenhar. Eu já fiz alguns desenhos para as capas e encartes dos meus álbuns e também para goodies e para o meu site. Eu gostaria de investir mais tempo em desenho.

Você já pensou em fazer livros ilustrados, com desenhos próprios e histórias originais?

KOKIA: Eu venho pensando em fazer um booklet com um CD. Eu acho que poderia fazer algo desse tipo no futuro, se tudo der certo.

Como foi conhecer Georges Moustaki?

KOKIA: Eu não o conhecia antes, somente seu nome. Ele é bastante calmo e educado.

Existem artistas europeus ou americanos com os quais você gostaria de trabalhar?

KOKIA: Se a oportunidade surgir... eu ainda não sei. As agendas teriam que combinar também.

E uma mensagem final?

KOKIA: Para todos os leitores do JaME e todas as pessoas que estão lendo esta entrevista em busca de informações sobre mim, como você (risos), eu espero que minhas músicas possam tocar o mundo inteiro. A internet nos torna mais próximos do que a distância entre nós. Eu espero que vocês descubram músicas bonitas e também que possamos nos encontrar de forma positiva. Então, muito obrigado por me seguir até agora e por continuar a seguir minha carreira no futuro!

Muito obrigado.

KOKIA: Obrigada.
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