O
FLOPPY é conhecido por usar a tecnologia como seu principal instrumento musical, criando sons eletrônicos únicos inspirados pela música pop e pelos vídeo games dos anos ’80. A dupla lançou o álbum
Deus ex machina no último outono, e lançará
PROTOSCIENCE em março.
SHARAKU e
TODA responderam às nossas perguntas sobre o seu passado, novos lançamentos e planos futuros.
Vocês podem apresentar um ao outro para nossos leitores que ainda não conhecem o FLOPPY?
SHARAKU:
Hiromu-kun cuida dos sintetizadores. Ele é bem humorado e passa uma energia muito boa.
TODA:
Sharaku-san é o vocalista. Ele é um cara muito legal, mas também é meio difícil.
Como vocês se conheceram? O que os fez decidir trabalharem juntos?
TODA: Nós nos apresentamos no mesmo evento como membros de bandas diferentes.
SHARAKU: Nós estávamos no mesmo evento, e eu o chamei para trabalhar comigo porque ele fazia boas músicas.
TODA: Eu achei o mesmo, então aceitei.
Vocês dois têm o papel de “tecnologia”. Como o processo de composição é dividido entre vocês?
SHARAKU: Nós fazemos nossas próprias músicas independentemente.
TODA: É um processo separado em sua maior partem até que as músicas estejam prontas para os toques finais.
O FLOPPY começou como um projeto paralelo. Como ele se tornou um projeto principal?
TODA: Eu nunca pensei no
FLOPPY como um projeto paralelo.
SHARAKU: Eu comecei o
FLOPPY como um projeto principal.
TODA: E eu não gosto de cantar, então... (risos)
O que lhes interessou em eletrônicos e games? Era algo de que vocês gostavam desde crianças ou passaram a gostar depois de adultos?
SHARAKU: Houve um boom pelo Famicon (o primeiro Nintendo) quando eu era pequeno, e eu fiquei muito interessado.
TODA: eu brincava com uma calculadora eletrônica de brinquedo desde os meus três anos. A tecnologia é interessante para mim porque é sempre vista como perfeita, até ser ultrapassada por uma tecnologia mais nova.
O FLOPPY tem algumas músicas que foram usadas em vários jogos. Há algum jogo ou tipo de jogo em especial para o qual vocês gostariam de escrever músicas?
SHARAKU: Um RPG.
TODA: RPG. Um jogo de tiros também seria divertido.
Ainda sobre os jogos, vocês escreveram músicas para "IDOLM@STER" e "otomedius G". Essas três músicas já estavam prontas antes da oportunidade aparecer ou vocês souberam dos jogos e fizeram as composições baseando-se nessa informação?
SHARAKU: Nós fomos contactados por e-mail, acredite ou não.
TODA: Foi simples assim. Nós recebemos ofertas das pessoas encarregadas de cada jogo, e a coisa se desenvolveu naturalmente a partir daí.
Vocês lançaram um álbum no outono passado intitulado Deus ex machina
. por que vocês escolheram esse título e o que ele significa para vocês?
TODA: Eu imagino... (sorri)
SHARAKU: Por causa do tema da “maquinaria” – uma situação terminada ou resolvida por uma máquina.
Qual foi o maior desafio na criação desse álbum?
SHARAKU: Para mim, o fato de terem sido tantas músicas.
TODA: Tempo. É sempre o tempo.
Vocês têm uma música favorita nesse álbum?
SHARAKU: Eu gosto de todas elas. Não consigo escolher.
TODA: Eu gosto de todas elas porque trabalhei muito em todas.
Por que vocês escolheram everything
para seu primeiro PV?
SHARAKU: Eu acho que ela soa como um single.
TODA: É cativante.
SHARAKU: Quando chegou a hora de decidir, eu senti que era a melhor escolha.
Considerando que vocês dois têm o papel de “tecnologia”, que tipo de contribuição vocês deram ao vídeo? Vocês mesmos o fizeram ou trabalharam com outra pessoa?
SHARAKU: Foi uma colaboração entre nós dois.
TODA: É difícil dizer exatamente quem fez o que.
SHARAKU: Eu sou meio que o diretor...
TODA: Eu fiz boa parte das filmagens.
A música pike
, tirada de seu primeiro single e álbum, é um cover da antiga banda new wave Hikashu. O que os fez querer fazer esse cover?
SHARAKU: Nenhum motivo em especial. Apenas aconteceu.
TODA: Eu imagino por que... (sorri)
SHARAKU: Fazer essa música foi uma idéia natural. Então, nós não pensamos muito nisso.
Vocês já fizeram covers de músicas de outros artistas antes. De quais outras músicas vocês gostariam de fazer um cover algum dia?
SHARAKU:
U2,
TOYDOLLS.
TODA:
The Fifth Dimension,
Louis Armstrong.
Vocês lançarão um novo álbum em março, intitulado PROTOSCIENCE
. O que os fãs podem esperar desse álbum?
SHARAKU: Estamos experimentando coisas novas.
TODA: As músicas terão estilos diferentes.
SHARAKU: Haverá sons que vocês nunca ouviram do
FLOPPY antes.
Muitos de seus lançamentos só são disponibilizados em seus shows. Quais são os motivos por trás disso?
SHARAKU: Não é de propósito, mas é mais fácil.
TODA: É rápido. Nós podemos dar as novas músicas para os fãs imediatamente.
Como vocês se preparam para um show?
SHARAKU: Eu relaxo. Deixo as coisas acontecerem sem pensar sobre nada.
TODA: Nós decidimos quais músicas tocar, o layout do equipamento e ensaiamos. É um processo simples. Mas é assim que temos a certeza de que estamos prontos para dar nosso melhor show.
De onde vêm as ideias para suas roupas? E as ideias para os microfones de SHARAKU?
SHARAKU: É a imagem do uniforme do futuro. Quanto ao microfone, eu só o achei engraçado e interessante.
TODA: O microfone do Famicon é nossa visão da raça humana no futuro.
Vocês fizeram um acordo com a JapanFiles.com, que disponibiliza lançamentos mais rapidamente para fãs de fora do Japão. Vocês têm interesse em se apresentar em outros países? Se sim, para onde gostariam de ir?
SHARAKU: Eu quero visitar países onde os fãs estejam aprendendo japonês.
TODA: Qualquer país onde haja eletricidade. E internet.
Para terminar, deixem algumas palavras para nossos leitores.
SHARAKU: Obrigado por lerem sobre nós. Por favor, não nos esqueçam.
TODA: Sejam saudáveis e trabalhem duro.
O JaME gostaria de agradecer ao FLOPPY e ao JapanFiles.com por possibilitarem essa entrevista.
Entrevista traduzida por JapanFiles.com. Apóiem o artista. Lançamentos do FLOPPY estão disponíveis no JapanFiles.com.