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Ammonite Sho do Plastic Tree no Zepp Tokyo

19/07/2011 2011-07-19 01:26:00 JaME Autor: Leela McMullen Tradução: Shi

Ammonite Sho do Plastic Tree no Zepp Tokyo

Mestre da simplicidade, vendo o show do Plastic Tree é como ficar chocado pela beleza inversa do negativo de uma foto.


© Plastic Tree
Em 7 de maio no Zepp Tokyo viu-se o álbum Ammonite relevado ao vivo na maior casa de shows de Tóquio, depois de uma turnê em pequenos lugares pela cidade. O palco aparecia em um duplo semicírculo arqueando pelo chão do palco com divisões entre os círculos e a grande janela no centro. Claro que, para qualquer fã de ficção cientifica, parecia exatamente com stargate. Também decorando o placo estavam dois raios de luz gêmeos criando um efeito mágico quando iluminado de uma vez, em grupos ou em padrões alternados.

Sem preâmbulos, a banda tomou o palco e começou com Thirteenth Friday, induzindo um estado tipo trance desde o início. Uma guitarra ambiente e gentil, vocais oníricos contradisseram a profundidade da bateria ou o bater dos címbalos para manter uma sensação de calma do começo até o fim. Com seu vocal rápido, um número reestilizado para Ammonite, Moonlight herdou a atmosfera e moldou a energia nela. Melt trouxe uma sensação pesada para o set com a forte guitarra de Akira se fixando abaixo dos vocais vacilantes antes de amadurecer o refrão. Então, trazendo uma introdução que lembrava Smells Like Teen Spirit do Nirvana, fujunbutsu arrebentou tudo com qualidade, dando ao público a oportunidade de se balançar um pouco. Com Ryutaro duplicando as guitarras, o número teve um limite pesado, os vocais relaxados mantendo tudo tranquilo. Com o quinto número, I love you so, o Plastic Tree conseguiu cobrir cinco singles variados de sua carreira em apenas cinco músicas, cada um seguindo a próxima de forma organizada. A linha de guitarra agitada correu segundo o estilo vocal igualmente agitado e folgado de Ryutaro.

Setsugekka manteve Ryutaro na guitarra, gentil e comovente no meio de raios de luz azul. Forçando sua voz até o quase o final, o vocalista forçou uma nota áspera no número até que um esforço corajoso a trouxe para um final, convidando os aplausos. Então veio Aria com Ryutaro dançando ao som da introdução pesada. A melodia doce do refrão e os meio tons na música combinaram com as várias imagens de água que passaram no centro do pano de fundo. O último último solo do final fez Ryutaro girar. Incrivelmente bonita, Harusaki Sentimental trouxe letras escritas como uma carta. O começo teve o vocalista cantando apenas com um piano para acompanhá-lo, iluminado por um brilho rosa e apenas um foco. Cada mão no local estava levantada, balançando docemente pela música linda.

Um blecaute caiu no despertar do número, luzes piscando em volta do perímetro do pano de fundo aleatoriamente. “Yay...” veio um murmúrio impassível. “Zepp Tokyo”. O público com certeza não teve problemas em soar entusiasmado em sua resposta. “Somos o Plastic Tree. Ainda é muito cedo, mas voltamos a salvo para Tóquio.” A plateia gritou cumprimentos como velhos amigos. Então, de repente, uma projeção ao vivo de Tadashi apareceu no pano de fundo. O símbolo “お” (o) apareceu sem fim pelo público faminto, o público fazendo o som apropriado como sugestão. Várias palavras começaram a aparecer no meio dos sons isolados. No comentário divertido de Ryutaro, a câmera mudou para ele. “De onde estamos sendo vistos?” Akira ele perguntou, repostas vieram de todas as partes do mundo, o texto provando ser de pessoas que assistiam ao show. “Até mesmo Paquistão?” Akira perguntou, surpreso. Então, o guitarrista se voltou para o público do show. “Estão bem, garotas de banda de Tóquio?” Melhor não subestimar vocês”. Ele então começou a recitar uma poesia para o delírio do público. “1. De onde vem o saquê gelado? 2. Céu azul. Nuvens cinzas. 3. Meninas de bandas adoram comida”. Só para constar, não fez o menor sentido em Japonês também.

O set voltou na hora certa com taikutsu Machine. Com uma rajada de neve se tornando estática no pano de fundo, o número teve uma sensação estranha com um meio tom preguiçoso, mas uma música agitada. Acompanhando a guitarra solo, Akira correu de forma ameaçadora para Ryutaro que logo trouxe o número de volta em um swing completo. Com a mão levantada para terminar, houve muitos aplausos para satisfazer a demanda. Também reescrita para o Ammonite, Bambi se apresentou como o verdadeiro auge do set. Com uma guitarra forte, mas popular em natureza, a peça excelente fez o público levantar os punhos em resposta ao estalar nu das mãos de Ryutaro. Enquanto isso, Tadashi perambulava livremente com a música, como se subitamente ganhasse o dom da mobilidade. A hora de Ryutaro chegou quando a música recuou, completamente focada no suave refrão do vocalista. Então, mais uma vez a guitarra, para dar o desfecho, escalando um final com os braços de Ryutaro bem abertos, inspirando gritos de adoração do público.

“Zepp Tokyo. Estão prontos para dançar? Então, vamos lá. Duet.” Seguindo o comando de Ryutaro, o público começou a pular. Até Akira dançou a simples melodia animada enquanto Tadashi pulava, garantindo que eles continuassem a pular, prometendo que eles seriam vistos se parassem. No meio, Ryutaro estendeu a mão antes de receber uma guitarra da staff, a velocidade instrumental aumentando de repente. Então Akira mergulhou em uma guitarra perto da bateria antes de alternar impecavelmente de volta para a guitarra, a miscelânea de sons habilmente construída até o final.

“Tóquio, estão gostando do one-man? Amo vocês,” Ryutaro murmurou. “Apreciem o hoje como hoje. Agora é um ótimo momento para esta música: mirai iro.” Com Ryutaro na guitarra, o número começou forte, correndo pela melodia cativante. Então veio uma velha favorita, Melancholic. Frases hesitantes e o refrão fluente levando o público a cantar junto, luzes azuis e verdes iluminaram o palco. Só uma vez, Ryutaro elevou sua voz e antes mesmo de ele parar de cantar, a plateia soube que era sua deixa para assumir seu lugar, fazendo isso de forma esplêndida. Com todas as palmas das mãos no ar, as luzes se apagaram.

Os gritos do público continuaram até Ryutaro tocar uma introdução tipo acústica pelo silêncio, começando Replay. Uma imagem da superfície da lua encheu o pano de fundo, uma guitarra leve durante a letra, mas pesada entre as estrofes. Guitarra gentil e baixo, bateria militar rolava segundo a voz suave e rala, e todos em um instrumental, a banda toda em total harmonia. O próximo blecaute trouxe gritos e aplausos bem merecidos. Mais uma vez, Ryutaro comandou, aparecendo debaixo de um foco de luz suave. “Sabishinbou,” ele disse como introdução. O solo continuou, gentil, dedilhados de guitarra e vocais suaves, uma perfeita canção de ninar. Só no segundo verso que o restante dos membros se juntou ao número. Uma aurora iluminou o pano de fundo, lindamente visualizando a música. Como se não fosse o suficiente, Blue Back manteve a aura de balada para o resto do set, a banda nunca totalmente iluminada em todo o número, apenas os raios de luz azul subindo/descendo no palco escuro fornecendo iluminação. A atmosfera misteriosa foi aumentada pela atmosfera da música e as letras de Ryutaro suaves, baixas e cheias de respirações e pausas. O instrumental viu cada raio de luz completamente, ainda que a banda continuasse quase invisível. O número se intensificava constantemente, a repetição de Ryutaro continuando e eventualmente desparecendo até quase inaudível abaixo da guitarra. Seu grito então combinou com a guitarra, também, o harmônico irresistível. Sem uma palavra, Ryutaro desapareceu no escuro. Os outros o seguiram. Os aplausos começaram muito antes de o último acorde desaparecer e duraram muito mais depois diss. Então, começaram os pedidos de encore.

“Alguém pediu por um encore?” Ryutaro perguntou. “Nós!” gritou o público. “Droga, eles pediram,” murmurou o vocalista. “Com músicas chatas como essas estou surpreso de vocês quererem um encore. Bem, mesmo que seja o tour final, nós vamos continuar nos lugares que ainda não chegamos, então, não é bem um final.” Quando ele pareceu estar pronto, o público gritou por Akira. “Nosso Akira não é tão fácil,” Ryutaro ralhou. Eventualmente, Akira aquiesceu aos choros persistentes e passou um tempo brincando com a plateia antes de se juntar a Ryutaro. “Mesmo sendo o tour final, nossa jornada vai continuar. E já que vai, vamos a qualquer lugar. Paper Plane.” Com uma sensação pueril, o número fez o público acompanhar nas palmas ou acenar pelo verso à provocação de Ryutaro. Enquanto isso, o vocalista dançou ou deu giros como ele achou melhor, a imagem perfeita da inocência. Voltando a Kenken, a banda o aplaudiu assim como o público. Em respostas, o baterista se lançou em um kick-bass, batendo suas baquetas acima de sua cabeça, a fofura da pose arrancando risadas do público.

“Estão se divertindo no Odaiba?” Ryutaro perguntou. “Estão se divertindo, Tóquio? Maravilha. Tenho um comunicado. No dia 6 de abril, vamos lançar um novo álbum.” “Vocês todos já sabem,” Tadashi se queixou em desânimo. Bem, havia ainda algo novo com o que surpreender o público: o anúncio de um concerto ‘Looking back on the New Year’ (Retrospectiva do Ano Novo) chamado ‘Yukupura Kitapura’ no Tokyo Dome City Hall (que na verdade é chamado de JCB Hall). “Esse é o show que deveria ter acontecido em 2010,” Ryutaro esclareceu. “Também, no dia 11 de junho vamos tocar em Taiwan. Por favor, rezem para que possamos sobreviver em japonês. Agora, já que o final, vamos perguntar aos membros sobre a turnê?”

O primeiro foi Tadashi. “Não aconteceram muitos problemas dessa vez. Foi bem direto. Apresentar essas canções ao vivo, eu realmente senti que fizemos algo ótimo. Pensei, ‘Não é maravilho o Plastic Tree que pode fazer esse tipo de música?’”

A vez de Kenken começou com mal com Ryutaro o corrigindo. Rindo, o baterista disse “Pensei que fosse Ammonite S-H-O-W, mas é Ammonite Sho como em ‘pequeno’. Pequenas casas de show, tipo isso. Me pergunto se vocês podem ouvir os meus pequenos riffs.” “Se isso é tudo, podemos ir em frente,” Ryutaro cortou. “Eu realmente sinto o calor dos fans de pura...” Kenken continuou e então desistiu. “O resto estará no meu blogue.”

“Como uma turnê em uma casa de shows, quase não teve distância entre nós,” Akira começou. “Eu tive uma sensação real de garotas-de-banda. Você não pode sentir isso em um estúdio. Mesmo desta distância vocês são todas quentes como lasers. Fiquei surpreso com muitas coisas e acho que Plastic Tree realmente esticou suas asas nessa turnê.”

“Muito aconteceu. É uma coisa bem simples, mas ser capaz de ver o rosto de todos foi muito especial. Penso que isso foi importante.” Deixando que a banda dissesse as coisas mais importantes primeiro, Ryutaro continuou logo depois. “Agora... Devemos fazer mais calor laser? Nosso suor se esfriou. Nossa maquiagem ainda está fresca... Quero ficar sem maquiagem assim que isso acabar. Apague a nossa maquiagem com a sua paixão laser!” Spooky começou pesada, o logo do Plastic Tree subiu no pano de fundo em uma fonte de cemitério. Em cima de sua caixa, Ryutaro enrolou os seus braços para dar energia ao público, a música implacável até mesmo a plateia vibrou alto e claro após o solo de baixo de Tadashi. Não os deixando descansar nem por um momento, Ryutaro deu fôlego a eles mais e mais, pegando leve consigo na linha frouxa do vocal. Apeas no solo final podiam ser ouvidas as vozes do público tão altas quanto podiam gritar por Tadashi, gritando no ritmo da música.

“Zepp Tokyo. Vocês podem fazer melhor,” Ryutaro repetiu três vezes. “Devemos tocar mais? Devemos? Vamos tocar.” Angel Dust fez o vocalista se balançar pelo palco, quicando até Akira e então rodando de volta até o centro do palco. Pesada na música, a meldia era animada como prometida, Ryutaro abrangendo o palco para tocar com todo o público presente. Quando acabou, ele parou em sua caixa parecendo completamente bagunçado. “Tóquio! Sa-e-e Pula!” ele instigou. O pulo repentino foi seguido por uma multidão de gritos. Enquanto os outros calmamente saltitavam por ali, Tadashi pulou, jogando baquetas e fazendo reverências, dominando firmemente a atenção do público até que ele se chocou com Ryutaro em um abraço. Então Akira e Ryutaro bateram as mãos com a primeira fileira. Pulando na caixa do vocalista, Kenken levantou ambos os braços numa saudação do rock, então ele se virou e pulou nos braços de Ryutaro, sendo segurado quase muito facilmente. Finalmente, Ryutaro ficou sozinho, um dedo nos lábios pedido silêncio. “Muito obrigado... Faremos vários shows!... Estou indo agora.”

Dessa forma, o Plastic Tree foi embora, mas deixaram para trás um cronograma com os locais restantes projetado para todos os fãs verem as datas marcadas para setembro e outubro. Curto, simples e satisfatoriamente fofo, a noite foi um show para ser apreciado e então prendido como uma doce memória para aumentar o álbum, Ammonite, sempre que tocado.


Set List

1.Thirteenth Friday
2.Moonlight
3.Melt
4.fujunbutsu
5.I love you so
6.Setsugekka
7.Aria
8.Harusaki Sentimental
9.taikutsu Machine
10.Bambi
11.Duet
12.mirai iro
13.Melancholic
14.Replay
15.Sabishinbou
16.Blue Back

Encore
1.Paper Plane
2.Spooky
3.Angel Dust
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