Como soa o álbum de estreia de Satsuki? Leia mais em nossa resenha.
Com LUMINOUS, o ex-vocalista do RENTRER EN SOI, Satsuki, apresenta seu álbum de estreia solo. Lançado em nove de janeiro, vale à pena ouvir o álbum.
A primeira música do novo álbum é a apropriadamente chamada Twilight. A bateria se encaixa muito bem com as guitarras e outros instrumentos no fundo, e a voz de Satsuki se integra perfeitamente. À medida que a música segue, pode-se ter a sensação de como se estivesse andando em torno de uma floresta e vendo o pôr do sol dizer boa noite para o dia. Também, as partes suaves da guitarra acentuam a leveza da canção. A próxima música, Determination, começa com alguns sons mais ásperos de guitarra e bateria, que continuam durante toda a música. Entretanto, a voz do cantor parece saltar como se lutasse contra os instrumentos e, quando em vez de fazê-lo, eles parecem dançar com ele. A música tem uma qualidade depressiva nela, mas, ao mesmo tempo, quer que você sorria. O ouvinte, com certeza, vai ouvir alguns grandes momentos ao escutar esta canção.
Romance é a terceira música do álbum. A bateria rápida introduz a música, e quando a voz eletronicamente manipulada de Satsuki se junta, ela rapidamente se torna uma música normal. Embora a música inteira tenha uma velocidade incrível, a voz de Satsuki nunca treme, nem os instrumentos, criando--no bom sentido--um sentimento bastante esquizofrênico. Logo, faz você querer dançar e pular, chacoalhando sua cabeça ao som da batida. A próxima música, Fate, tem a mesma velocidade de Romance, então não há folga para o ouvinte. Os gritos ao fundo enquanto Satsuki canta fazem você se sentir como se estivesse em um concerto, e há alguns momentos quando você pisca e pode imaginar a banda agitando o palco. Parece que o cantor quer encorajar as vozes ao fundo com seu canto, o que aumenta a sensação de se estar no meio do público. Enquanto isso, os instrumentos parecem igualmente animar o cantor, o que torna a música muito especial.
Avec le temps (“Com o tempo”, em português) é o completo oposto das últimas duas músicas. Começando com um xilofone bem lento e outro instrumento semelhante ao piano, a introdução cria uma atmosfera de chuva caindo. A guitarra que se junta durante esta parte também reforça este sentimento. A voz de Satsuki parece ser despertada por esta combinação, começando levemente até que ele solta toda a cor de seu vocal. Parece que ele quer que o ouvinte olhe para o céu e veja as estrelas brilhando fortemente à medida que a chuva desaparece. Ao final da canção, ela soa como se as últimas gotas de chuva estivessem caindo, e o sol saindo. Inside começa com o piano, que é então seguido muito levemente pelas guitarras e a bateria. A voz se junta a esse arranjo, esgueirando-se como se não quisesse perturbar os instrumentos, e esse sentimento permanece durante toda a música. Porém, na metade, um som mais pesado interfere nisso, como um espírito maligno querendo esmagá-lo. A suavidade retorna rapidamente, no entanto, de forma que então o ouvinte pode pensar que ouviu errado a parte pesada.
NVN traz a velocidade de volta! Partes fortes de guitarra introduzem essa música enquanto a bateria parece animar os vocais de fundo com um tom firme. Quando a voz de Satsuki se junta aos instrumentos, eles mudam sua forma de tocar e as vozes gritando param como se para permitir que ele cante. Além disso, a rápida transição das vozes gritando para a parte do cantor pode ser confusa para o ouvinte. A próxima música, Malachite, flui bem após NVN, com aumento de velocidade. Entretanto, ao mesmo tempo em que os violinos no fundo abrandam o pesado sentimento da canção, eles apoiam a voz de Satsuki e, mais tarde, parecem fundir-se com as guitarras, tocando como se fossem uma parte.
After Glow começa com partes rápidas de guitarra, mas, depois, torna-se mais suave. Em comparação às outras músicas, After Glow tem um som firme e calmo, dando uma pequena folga para os ouvintes. A voz de Satsuki parece muito eufórica e encorajadora... ou ele está tramando alguma coisa? Então, você ouve a música seguinte. Dominada apenas por um angélico tocar de piano, In a lucid dream não parece pertencer a este álbum. A voz de Satsuki soa como se ele estivesse bem longe da realidade. A voz aguda, o piano e os violinos suaves em direção ao final apenas reforçam esse sentimento--você pode ter a impressão de estar perdido em pensamentos ou em um sonho há muito perdido.
Sympathy é a última música do álbum. Se você a comparar com a música anterior, essa canção parece com o ato de ser acordado de algum sonho. A música não é nem rápida nem lenta, mas um bom intermediário entre os dois. Mais uma vez, Satsuki leva o ouvinte consigo em outra viagem. Depois da tristeza sentida em In a lucid dream, Sympathy traz de volta novamente os bons sentimentos!
Ao final, você pode dizer que LUMINOUS é outro grande marco na carreira de Satsuki. Há tantos sentimentos e emoções diferentes dentro desse álbum que você fica preso em outro mundo. Você pode tomar o nome do álbum como uma promessa a você--porque você vai ouvir e sentir a luz ao escutá-lo.