Ruins

Um verdadeiro polvo, Tatsuya Yoshida começou a tocar bateria no início dos anos 80. Vinte e cinco anos mais tarde, ele se tornou um verdadeiro monstro poliritmico com respiração sincopada. Iniciado na música progressiva desde o colégio, Tatsuya Yoshida ouvia Genesis, Emerson, Lake & Palmer, Camel e This Heat. Embora ele cite sua principal influência como Christian Vander e os refrões operáticos da banda Magma, Tatsuya Yoshida também mira criar um novo, complexo e concentrado estilo, incorporando a expressividade do rock progressivo, a liberdade do jazz e a energia do punk.

As bases da música alternativa e independente japonesa nasceram nos anos 80. Tatsuya Yoshida já estava tocando no grupo YBO2, ao lado de Masashi Kitamura e K.K. Null (Zeni Geva) quando, em 1985, ele formou uma dupla chamada Ruins, com apenas bateria e baixo. Quatro baixistas passaram pelo grupo: Hideki Kawamoto, Kazuyoshi Kimoto, Ryuichi Masuda e Hisashi Sasaki. Com a saída de seu último baixista, Tatsuya Yoshida partiu em busca de um novo membro, mas abandonou sua missão, incapaz de encontrar um candidato a altura. A música que o Ruins estava criando tinha se tornado tão complexa que máquinas eletrônicas se tornaram o parceiro ideal de Tatsuya Yoshida.

O Ruins então se tornou Ruins Alone. Como xarope ou álcool forte, o Ruins cria canções que te deixam confuso. Ruins é o laboratório de Tatsuya Yoshida, uma interface direta entre seu cérebro e suas baquetas. Você poderia tirar quinze CDs de rock de um dos álbuns do Ruins, simplesmente adicionando um pouco de água efervescente. Cada composição pode ser desenvolvida em diversas direções. Tatsuya Yoshida faz parte de inúmeros grupos; é uma necessidade, para manter um espaço suficiente para a sua criatividade transbordante.

Quando não está fazendo música, Yoshida fotografa pedras compulsivamente. Ele viaja o mundo em busca da beleza mineral de estatuas monumentais e a energia milenar das rochas.