Entrevista

Entrevista exclusiva com Nobu, da banda Blaze.

03/02/2005 2005-02-03 12:00:00 JaME Autor: Kim-Kim Tradução: Gaga-kun

Entrevista exclusiva com Nobu, da banda Blaze.

O tecladista da banda fala sobre ela.


© Maverick
Nosso encontro estava marcado para as 13 horas nos escritórios da Maverick, uma estação de metro longe de Shibuya. Após acharmos o prédio preto em forma de cubo deles, nós tivemos que interfonar e esperarr até alguém abrir a porta para nós, e então subirmos. Havia diversos materiais sobre música pelas paredes. Uma mulher nos recepciona com um sorriso gentil, ela é a empresária da banda e nos diz: "Nobu estava bem atrás de você!": Eu me viro, e vejo ele, bem em frente de mim, e na hora fiquei impressionado com o tamanho dele… Ele me empresta seu cartão com um grande sorriso e nos pede para esperar por ele em uma pequena sala de reunião. Uma mulher nos serve um copo de chá e o Nobu volta após 5 minutos.
Após a introdução usual sobre o JaME, a entrevista começa.

KimKim: Olá Nobu, antes de tudo, deixe-me agradecê-lo por nos dar essa entrevista. Você se importaria de se apresentar para os fãs Europeus, por favor?
Nobu: Olá! Meu nome é Masuda Takanobu (Nobu), e eu sou o tecladista da banda Blaze.
Eu estou muito feliz em poder dar essa entrevista. Hoje nós vamos conversar sobre nossa música e de como eu toco, esperando que isso faça vocês quererem ouvir a nossa música.

KimKim: O Blaze Já existe faz 29 anos. Por que vocês esperaram tanto antes de lançar esse álbum?
Nobu: Nós não tocamos muito juntos durante esses 29 anos, nós fizemos inclusive uma pausa de uns 10 anos. E nós tentamos voltar a tocar juntos de novo em 1995: a chama estava de volta, como nos velhos bons tempos. Nós começamos a gravar o álbum seriamente a partir do ano 2000. A banda tem existido por 23 anos então, mas todos estavam tão ocupados com suas obrigações, então nós trabalhamos juntos somente quando achávamos tempo livre para todos. E então nós completamos o álbum recentemente.

KimKim: As músicas tocadas nesse álbum são músicas que o Blaze tem tocado por toda sua carreira?
Nobu: Sim, são 10 músicas, incluindo uma instrumental que foi composta em 2000. Todas as outras músicas foram compostas entre 1975 e 1980. Shige sendo o líder da banda, foi quem compôs as músicas.

KimKim: O estilo de vocês é similar ao velho rock dos anos 70: Essa é uma maneira de vocês para exportar sua música?
Nobu: Tem uma pequena diferença: nossa música sôa muito como o velho Hard-Rock inglês. Nossa música é frequentemente comparada com a banda inglesa Deep Purple: bem no início dos anos 70, o hard-rock ingles era fundado pelo Deep Purple e Led Zeppelin; nós fomos muito influenciados por essas bandas quando eramos jovens, a base de nossa música vem daí. O hard-rock ameericano entrou na jogada nos anos 80, com bandas que hoje todos nós conhecemos, como Aerosmith ou Bon Jovi. Então, por volta de 1984, Deep Purple incluiu músicos americanos na banda, o que americanizou levemente sua música, isso se tornou um tipo de mistura entre a música inglesa dos anos 70 com um pequeno toque de soul music.
Blaze é uma banda de hard-rock que seguiu esse principio também, porém, mais na categoria de rock Europeu do que americano: como o Shige, nosso líder, nos todos buscamos um estilo de hard-rock Europeu.
Eu acho que os estilos Americanos e Europeu são completamente diferentes. Quero dizer, no Japão, rock Americano é sinonimo de clima limpo, brilho, alegria, dinamismo, e etc; mas nós todos preferimos um estilo mais negro, melancólico. Este é o porque nós escolhemos ilustrar esse album a partir da imagem da velha Europa. Nós estamos buscando esse tipo de música.

KimKim: Nós sabemos que você ama o órgão Hammond organ, de onde vêm essa paixão?
Nobu: Quando eu era criança, eu fui para uma escola/creche católica, e a primeira vez que eu ouvi um órgão foi em uma igreja. Na época, eu realmente fiquei admirado diante desse som tão particular. E eu comecei a amar órgão. Então, quando eu entrei para o mundo da música, quando tinha 15 anos, eu fiquei muito mais interessado no som do órgão, e entendi o quanto eu amava ele.
Eu amava ouvir a músicas do músico francês Michel Polnareff quando eu estava no colegial, ele tocava órgão também, e eu adorava o que ele fazia. Eu não entendo francês, mas eu continuo ouvindo ele até hoje…
Quanto ao órgão Hammond, eu me apaixonei por ele quando eu tinha 15 anos. Eu vou ser um pouco técnico, mas o órgão Hammond usa uma amplificação chamada "cabin Leslie" (amplificação rotor ): quando eu ouvi ele pela primeira vez, eu realmente me perguntei de onde viria esse som tão particular. Num dia que fui em um concerto e vi esse cabin Leslie funcionando, eu entendi o que era aquilo na verdade. E eu continuei usando ele na minha música desde então; é mais do que uma simples paixão, eu acredito que prefiro esse som, ao som de um órgão de igreja.

KimKim: Quanto a mim, eu comecei a usar o órgão Hammond graças a você!
Nobu: Ahh muito obrigado! (risos) E ouvindo o B'z?
KimKim: Umm não, da Hamada Mari! (rock Japonês antigo)
Nobu: Não, sério!!? ahh existem pessoas como você na Europa?? (risos)


KimKim: Você já pensou alguma vez em fazer um vídeo pedagógico sobre o órgão Hammond?
Nobu: Eu duvido que o meu estilo pode ensinar alguém a tocar teclado, e eu nunca pensei em ensinar. Eu acredito que eu tenho meu estilo próprio e eu não quero ensina-lo para os outros, eu já ficou muito feliz pelas pessoas me ouvirem.

KimKim: Quem são seus tecladistas favoritos?
Nobu: Eu gosto bastante de tecladistas de rock progressivo. Especialmente uma banda chamada Jeunesse, eles se tornaram minha banda favorita.

KimKim: Existe algum artista japonês em especial que você goste?
Nobu: Bem, tem uma banda em particular que eu ouço freqüentemente, Love Psychedelico. Eles tocam um tipo de música rock mais antiga, eu realmente gosto muito, o som deles me lembra um pouco música Européia! Eu também gosto de B'z, e L'Arc~en~Ciel é claro (risos).

Non-Non: Você colaborou com diversas artistas bem populares até então, mas há algum outro músico com o qual você gostaria de trabalhar hoje?
Nobu: É claro, eu gostaria de colaborar com bandas estrangeiras. Eu não consigo te dizer com quem exatamente, mas eu já pensei em ser um membro do Deep Purple, por exemplo, eu realmente pensei sério nisso! (risos) Eu também já colaborei com celebridades japonesas. Então se eu tivesse que me juntar com alguns músicos agora, eles seriam provavelmente músicos estrangeiros que eu goste, com os quais nós faríamos uma banda de rock progressivo…
Mas para isso, eu tenho que aprender suas línguas e é aí onde eu teria grandes problemas!
Non-Non: Ah certo, então você não consegue escapar da língua…
Nobu: Oh não, por exemplo, como você sabe, existem músicos americanos no B'z, no momento: eu sou o único músico japonês, e é um grande problema nos comunicarmos juntos. Porque eu tenho problemas com o inglês, é um tanto complicado. No Backstage, por exemplo, você se sente na América! (risos) Como eu não sei falar em inglês muito bem, eu só consigo ouvir e responder com “sim sim”… apesar de que eu entenda o que eles me dizem.

Non-Non: Eu acho que deve ser bem difícil quando vocês estão em tour…
Nobu: Ohhh sim! (risos) Mas tocar com eles é bem mais estimulante!
Eles são bem diferentes comparados com japoneses…

KimKim: Como você conheceu o Tak Matsumoto?
Nobu: Bem, eu o conheço por mais de 20 anos: nós estávamos trabalhando na mesma gravadora na época, e foi lá que nos conhecemos pela primeira vez. Ele era um músico suporte até então, como eu. Ele parou com esse trabalho, para criar sua própria banda após isso, e o B'z foi muito bem sucedido. Mas mesmo antes disso, nós trabalhamos juntos bastante, para shows da Hamada Mari.

KimKim: Você é o tecladista do B'z por mais de 11 anos: você vai continuar com eles?
Nobu: Vai se completar 11 ou 12 anos que estamos tocando juntos, eu não posso prever o futuro, mas quando eles precisam de mim, eles me chamam. Mas tudo pode acontecer: por exemplo, se eles quiserem mudar a atmosfera no B'z eles deverão trocar também os músicos. Existem só dois membros oficiais nessa banda (Tak Matsumoto e Inaba Koshi), significa que eles são completamente livres para escolherem outros músicos para a banda. Eu também tive uma folga por um ano inteiro, e eles fizeram uma tour com outros músicos. Eu não sou o tecladista permanente deles no final das contas, então eu nunca sei se eu vou estar lá pro próximo show. Eles podem não precisar de mim algumas vezes, ou talvez eu não possa tocar para eles as vezes. Mas eu gosto muito dessa banda, e é sempre um prazer para mim tocar com eles, então se eu pudesse ficar com eles para sempre eu gostaria muito.

KimKim: Você compõe suas partes de teclado sozinho?
Nobu: Umm na verdade eu faço arranjos principalmente. Quando eu tenho que tocar uma música, eu quase sempre componho minhas partes no teclado. Com o B'z, por exemplo, eu componho partes onde no início não tem teclado nenhum, eu faço arranjos para que então eu possa tocar com o resto da banda nos shows. E, como profissionais, eles me deixam fazer como eu quero e confiam em mim. Por exemplo, eles podem dizer "você poderia adicionar uma linha de teclado aqui por favor?”, ou "normalmente ali não tem teclado, mas você pode fazer algo?". Eles querem que eu faça algo legal e original na verdade, ou eles tentam saber se eu posso fazer alguma coisa.
Mas o mais importante não é ter uma boa técnica, mas ser original e ter idéias. Se você não consegue facilmente propor algo legal, mesmo você sendo tecnicamente bom, podem te dizer: "bem, se você não consegue fazer, deixa pra lá" (nota: literalmente, a idéia é "nós vamos tentar com uma outra pessoa"). Esse é o porque eu sempre penso comigo mesmo: "eu tenho que fazer alguma coisa bem legal", é assim que eu penso.

KimKim: Você já pensou alguma vez em vender no exterior?
Nobu: Nós queríamos vender o Danger Zone (nota: nome do primeiro álbum do Blaze) em países do exterior na verdade, porque nós pensamos que era um tanto exportável. Esse é o porque de nós termos escrito as letras em inglês. Contudo, desde o começo, a idéia não era vender em países estrangeiros, mas vender alguma coisa estrangeira. De algum modo, nós queríamos lançar esse álbum como uma banda sem pátria.

KimKim: Se lhe dessem a oportunidade, você viria fazer um show na Europa?
Nobu: Sim! Eu iria amar experienciar algo assim. Eu realmente não sei como os Europeus iriam reagir, mas eu ouvi que nosso estilo não seria muito bem sucedido na Europa…

KimKim: Ainda existem fãs de hard-rock inglês na Europa.
Nobu: Verdade…? Eu ouvi falar sobre o "visual"-buzz na Europa, e eu tenho uma imagem mais “punk” da Inglaterra, mas eu realmente acho que o velho hard-rock não é mais tão popular.…

Non-Non: Bem, parece que existem inúmeros festivais de rock na Europa, alguns deles fazendo promoção em seus sites oficiais e chamando bandas. Eu acho que seria uma boa oportunidade para vocês exportarem suas músicas.
Nobu: Bem… se você vir uma oportunidade dessas, chama a gente!
Acreditando no que você diz, nós talvez poderemos achar uma audiência mais fácil na Europa do que no Japão.

KimKim: Que conselhos você daria para jovens tecladistas na Europa?
Nobu: Ohh, na verdade quem quer esse conselho é você, não é? (risos) Existem muitos que tocam em bandas na Europa?
KimKim: Sim sim!
Nobu: Que tipo de música? Covers?
KimKim: Hard-rock, j-rock, visual, etc…
Nobu: Então não só para Europa, mas para todos os músicos: Aconteceu comigo que eu amei algumas músicas, e eu tentei copiar o que eu ouvia, e ficava muito feliz quando conseguia atingir esse objetivo, eu tocava sem parar, comendo mal (se é que eu comia), e eu continuei fazendo isso, de novo, de novo e de novo: Eu copiei a música e eu amava. Como não havia muitos mini-disc players na época, eu tive que me contentar com um magneto. Eu não conseguia ouvir bem claramente algumas vezes, mas eu fiz tudo que eeu podia pra finalmente conseguir fazer isso. Essas são memórias muito boas, quando eu penso nelas hoje. Em tempos assim, eu realmente trabalhei muito, antes de conseguir tocar aquela música.
Se você trabalhar dessa, eu acho que vai chegar um momento quando você vai pensar: "ah, se fosse eu, eu iria tocar isso dessa forma…": meu conselho seria para vocês trabalhar e estudarem, até um dia vocês começarem a querer personalizar o que estão ouvindo.

KimKim: Você também é um fanático por velhos trens, de onde vêm essa paixão?
Nobu: Ahh não pode ser, você sabe disso também?? (explode em risadas)
Mas na França também eu acredito existirem pessoas que dividem essa paixão por trens.
Essa paixão, bem… eu realmente não sei de onde veio, mas eu amo trens desde que eu era criança. Eu lembro que sempre tinha um trenzinho perto do meu travesseiro, com o qual eu brincava quase sempre (risos).

KimKim: Você tem alguma mensagem para a Europa?
Nobu: Bem, eu tenho amado a Europa já por muitos anos, e eu descobri a música, graças a músicos Europeus, graças a artistas como Michel Polnareff ou Deep Purple. Eles me fizeram querer entrar pro ramo da música. É claro que também gosto de música Americana, como The Carpenters, mas a música que nós tocamos hoje é bastante Européia. E sabendo que vocês gostam de nossa música, nos deixa muito feliz e nós somos muito agradecidos por isso. Eu espero que eu possa criar uma ligação bem amigável com a Europa. Eu respeito vocês por suas músicas assim como por sua cultura, e eu estou feliz em saber, que algumas pessoas em seus países gostam de nossa cultura também, é realmente muito lega. Especialmente se isso puder criar oportunidades de nos aproximar, para comunicarmos e criarmos uma ligação amigável entre nós.
Estou muito feliz por isso.
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