Entrevista

Entrevista com o D'espairsRay no JRock Revolution

28/06/2007 2007-06-28 12:00:00 JaME Autor: Bow Tradução: Gaga-Kun

Entrevista com o D'espairsRay no JRock Revolution

Entrevista com Karyu e ZERO, na tarde antes de seu show no festival JRR


© D'espairsray/JaME
O JaME recentemente se encontrou com Karyu e Zero do D’espairsRay na tarde antes de seu show no JRock Revolution em L.A.. Nós os perguntamos sobre seu novo álbum, sobre dividir o palco com velhos amigos e caminhar pelas colinas de Hollywood.
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Vocês podem, por favor, se apresentar para seus fãs que ainda não conhecem a banda?
Karyu: Sou Guitarrista e compositor Karyu.
ZERO: Empresário da banda, Zero (rindo). Baixista.

Como vocês decidiram pelo nome D'espairsRay?
Karyu: Basicamente o nome é “despair”(desespero) e “ray”(raio)… é um contraste, uma mistura de ambos elementos, de luz e de sombras.

Já descreveram seu estilo como VK, gótico e até industrial. Como vocês descreveriam seu próprio som?
Karyu: Muitos nos vêem como uma banda de metal, mas nós não vemos dessa forma, então, somos somente uma banda de rock.

Vocês estão animados em tocar nos EUA de novo?
Karyu: É nossa primeira vez em L.A., e é muito legal. Estamos muito honrados em termos sido convidados para tocar no JRock Revolution.

Algo em particular que vocês queiram ver enquanto aqui em L.A.?
Karyu: Eu queria subir a colina onde está a placa de Hollywood e tirar uma foto em frente a ela com uma camisa branca. Pode subir lá?
Não temos certeza… talvez. Mas não sei se tem uma estrada pra lá. Talvez vocês tenham que escalar...
Karyu: (Em inglês) I'll try [Nota do Tradutor: Vou tentar] (todos riem).

Algumas bandas japonesas dizem que sentem mais energia da platéia durante os show europeus e americanos. Vocês pensam o mesmo ou acham que os shows no Japão também tem essa energia?
Karyu: Da primeira vez que viemos para a América nós pensávamos assim. Os fãs gritavam e era selvagem, mas então nós lançamos DVDs dos shows nos EUA no Japão e os fãs japoneses viram como a platéia americana se comportou. Agora, eles tentam nos dar toda sua energia e agora eu acho que eles já estão mais doidos e enérgicos que a platéia americana.

Vocês estarão fazendo outra turnê na Europa em breve; o que vocês estão esperando ver por lá?
Karyu: Nós nunca fomos para a Espanha nem para a Suécia, então nós estamos ansiosos por isso. Além disso, nós vamos tocar em dois festivais na Finlândia então nós também estamos ansiosos para ver as bandas locais tocarem. Vai ser tudo muito divertido.

Em agosto vocês estarão tocando com o Moi Dix Mois. Vocês já tocaram com eles antes? Quais suas expectativas para o show?
Karyu: Não, vai ser nosso primeiro show com eles. Quando você pensa em gótico japonês, Mana É gótico japonês, então, é claro que estamos muito animados com essa oportunidade. Não temos certeza que vai acontecer, mas vai ser divertido (risos de nervosismo)

Nós ouvimos falar que a sua turnê “Break the Mirror” começará em setembro. O que os fãs podem esperar dessa turnê?
Karyu: É claro que a turnê é para promover o álbum novo, então, nós estaremos tocando todas as músicas novas.
ZERO: Depois do show de amanhã, nós estaremos indo para a Europa e levaremos muitas novas expereiências de volta para o Japão. Então os shows serão uma coleção do velho e do novo.

Vocês tocaram com o Merry e o MUCC antes, como vocês se sentem dividindo o palco com eles de novo?
Karyu: É claro que tocar com eles aqui nos EUA é algo muito raro. Nós todos começamos por volta da mesma época, e podermos dividir essa experiência com elees é algo muito excitante para nós.

Vocês podemo nos dizer um pouco sobre seu novo álbum, Mirror? Quais foram suas inspirações para algumas das músicas?
Karyu: Dessa vez nós não fomos inspirados por nada em especial. Nós tentamos bloquear qualquer elemento exterior e colocar tudo que pensávamos no momento dentro do álbum. Eu acho que saímos com algo bom. Mirror é um reflexo de toda a banda.

Quais músicas do novo álbum vocês gostariam de tocar ao vivo?
Karyu: Eu gosto de todas, mas minha favorite é Hollow. É diferente e a resposta dos fãs à ela soa diferente pra mim, então seria interessante tocá-la ao vivo.
ZERO: Eu concordo, eu gostaria de tocar essa também. É a melhor

Seus álbuns saíram na Europa agora, pela Gan-Shin. Vocês viram um significativo aumento de sua popularidade na Europa desde que voces assinaram com eles?
Karyu: Existe uma grande diferença entre nossos primeiros dias e nossa última turnê européia.
ZERO: Sim, definitivamente.
Karyu: Nós temos mais fãs agora e todos conheceme nossas música. As pessoas estão conhecendo a banda. Infelizmente nós ainda não temos a mesma oportunidade nos EUA.

Vocês têm interesse em assinar com um distribuidor Americano?
Karyu: Sim, por favor, esperem um pouco mais.

Quando vocês começaram a banda, algum dia pensaram que tocariam aqui nos EUA?
Karyu: Nós nunca nem sonhamos com isso, mas, dois ou três anos depois que começamos tornou-se um objetivo para nós tocar no exterior, e então, quando finalmente aconteceu, ficamos muito felizes.

Por favor, nos falem sobre o processo de composição de músicas. Normalmente, um de vocês costuma escrever a letra e outro compor toda música?
Karyu: Eu componho as músicas. Algumas vezes eu só penso na melodia e tudo começa assim. Em outras vezes eu começo a percurssão com a bateria e depois toco a guitarra por cima, e a melodia cresce daí.

Os vocais normalmente vêm depois da música ter sido terminada?
Karyu: Sim, a melodia vem primeiro. Quando eu crio a melodia, eu coloco nela o que vem na minha mente no momento, então, quando o Hizumi faz as letras, ele faz o mesmo.

A imagem que o Hizumi tem quando escreve as letras sempre combina com o que você pensava quando compôs a melodia, ou você já ficou surpreso com o que veio dele?
Karyu: No passado teve algumas vezes que eu fiquei surpreso, mas ultimamente é que nós dois sentamos juntos e trabalhamos nas letras. Nós as discutimos e talvez voltamos para a imagem original, ou talvez decidimos que as letras do Hizumi trazem uma imagem melhor para música. É assim que nós trabalhamos. Por exemplo, na música Closer to Ideal eu escrevi minhas próprias letras para ela, e quando o Hizumi a ouviu, ele escreveu letras que estavam bem próximas à imagem que eu tinha em mente. Mas, já que eu já tinha escrito, nós ficamos com o meu conceito para a música e mantivemos as letras.

Se vocês não fossem músicos, o que estariam fazendo agora?
Karyu: Eu gostaria de viajar em torno do mundo todo.
ZERO: Eu subiria uma montanha e pensaria no que fazer. (risos)

Já que só estão vocês dois aqui, que tal falarem um pouco sobre os outros dois membros?
Karyu: No passado, quando nós nos víamos, nós só víamos o lado ruim de cada um. Ultimamente nós só vemos nossos lados bons, então não temos nada a dizer de mal. Nosso vocalista está melhorando cada vez mais e nosso baterista está ficando mais forte. Nós todos estamos melhorando. Mas, se eu puder adicionar… quando nosso baterista fica bêbado, é muito difícil lidar com ele. E nosso vocalista joga muito videogame (todos riem).

Ele é Otaku?
Karyu: (Em inglês) A little [N.T.:Um pouco] (risos).
ZERO: (Pensando por um longo tempo) Não tenho nada a dizer... (risos)

Vocês tem uma mensagem final para seus fãs americanos?
Karyu: Nós acabamos de lançar nosso novo álbum, Mirror e não está disponível por aqui, mas nós esperamos que muitos fãs possam ouvi-lo no futuro. Nós estamos trabalhando para que ele seja lançado por aqui em breve. Queremos que nossos fãs Americanos possam curtir nossas novas músicas, então, nós estaremos tocando-as no festival amanhã. Por favor, divirtam-se com elas!


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O JaME gostaria de agradecer ao Karyu e ao Zero do D’espairsRay por disponibilizar um tempo para nós, e aos organizadores do JRock Revolution por fazer essa entrevista possível.
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