Entrevista

Entrevista com o Merry no JRock Revolution

27/08/2007 2007-08-27 12:00:00 JaME Autor: Sarah Tradução: Rast

Entrevista com o Merry no JRock Revolution

A banda de retro-rock Merry nos concedeu algum tempo para uma entrevista um dia antes de sua estréia em território americano.


© JaME
Um dia antes de entrar no palco para tocar no JRock Revolution Festival, o Merry nos concedeu um tempo para responder algumas perguntas do JaME sobre seu single Blind Romance/Saihate no PARADE, sua turnê junto do BALZAC e seu jeito único de fazer shows.

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Como vocês se envolveram no JRock Revolution?

Gara: Nós fomos convidados. Eu não sei quem decidiu isso no final das contas, mas eles tem nove das bandas de Visual Kei mais famosas do Japão aqui, então nós ficamos com orgulho de estarmos entre essas nove.

Quando nós conversamos com uma das outras bandas, eles disseram que esse evento seria quase uma competição de quem conseguiria a melhor reação dos fãs. Vocês vêem esse evento da mesma forma?

Nero: Nós ouvimos falar disso. Tudo o que queremos é fazer o melhor show que podemos.
Gara: (assentindo) Mm. Nós nunca tivemos algo do tipo no Japão, com nove bandas famosas juntas.

Já que vocês estão aqui na América pela primeira vez, existe alguma banda americana que vocês gostam?

Nero: O Red Hot Chili Peppers parecem ter o show mais feliz e “vivo” de todo o mundo hoje em dia. Eu gosto muito deles.

Bem no começo da carreira vocês fizeram parte da coletânea STAND PROUD! III com um cover de uma música do Pantera, Strenght Beyond Strenght. Mesmo já tendo passado um longo tempo desde então, vocês podem nos dizer o que fez com que a banda escolhesse essa música?

Gara: Aaah, o Pantera. (olhando para o resto do Merry) Eles decidiram a música, tipo “Ah, nós achamos que o Gara pode cantar isso”, então eles escolheram. (olha para os outros membros) Por que vocês escolheram essa música??

(risadas)

Yuu: Eu escolhi a banda e a música. Eu achei que seria bastante desafiador fazer um cover de uma música metal.
Nero: Fazer esse cover foi realmente desafiador.

Gara, você mencionou numa entrevista ao JaME no ano passado, antes de vocês irem a Europa, que você queria beber cerveja e comer salsichas aqui. Existe alguma comida americana que você e o resto da banda querem provar?

Gara: Na Europa... eu não gosto da comida de lá. Já que esse é somente o meu segundo dia na América eu não comi tanto aqui ainda, mas hoje de manhã eu tive um café-da-manhã no estilo americano e foi bom. Portanto, eu acho que a comida americana ainda é melhor (risos). Eu quero comer torta, torta de cereja. Torta aqui é bem famoso, não é? Eu adoro a crosta. (risos)

Como vocês se sentem a respeito de sua turnê junto do BALZAC que aconteceu no começo do ano?

Nero: Nós gostamos bastante dessa turnê. Eles fizeram um remix da Hi no Ataranai Basho e então nós tocamos com eles... nós estávamos muito felizes e sentimento bastante orgulho de tocar e trabalhar com eles.

Quais são seus momentos favoritos da turnê?

Nero: A última vez que tocamos com eles.
Gara: (assentindo) No final nós pudemos nos reunir e tocar uma das músicas deles.
Nero: Também teve o fato de, como o BALZAC ser uma banda punk, muitos homens vieram aos shows e eles ficaram meio assustados (risos). Foi bem diferente do nosso público usual.
Gara: Nosso público é geralmente feminino e elas tendem a querer atenção, dizendo coisas tipo “Olha pra minha cara!” (risos)

Vocês têm certa intimidade com o Kiyoharu, já que ele foi produtor do primeiro álbum do Merry. Agora que vocês tocaram junto dele num evento da BAYFM recentemente, como foi isso?

Gara: O Kiyoharu é alguém que nós todos respeitamos muito. Nós estávamos esperando para fazer uma música com ele, um show com ele, e depois que tivemos a chance ficamos todos animados.

O que tem de diferente no Hibiya Yagai Dai Ongakudou para que vocês toquem lá todo ano?

Nero: É um lugar bastante famoso para bandas de rock, várias lendas já tocaram lá.
Gara: Nós também estávamos pensando em tocar em locais abertos. Também tem o fato de minha vista do público ser ótima do palco; eu posso ver todo mundo.

O que vocês podem nos dizer sobre seu single Blind Romance/Saihate no PARADE?

Kenichi: Esse é o quinto ano do Merry. Nós já fizemos várias músicas desde quando começamos, mas temos que continuar fazendo coisas novas. Esse single é meio que uma combinação: os pontos fortes do nosso passado misturados com o som atual da banda.

Então Yuu compôs o single antes desse, o CALLing, e Kenichi compôs esse novo. Existe alguma conexão entre ambos os singles?

Yuu: CALLing é meio que uma continuação do nosso último álbum, PEEP SHOW. Com as b-sides, esse foi o single para comemorar os 5 anos do Merry.
Gara: Esse é o quinto ano para nós como uma banda, mas é também o quinto dos nossos fãs e de todos que nos ajudaram até então. A música que o BALZAC remixou foi uma antiga e isso simbolizou o tempo que passou. O single novo é diferente, completamente diferente. O CALLing envolveu aquele tempo nas nossas vidas e.... como uma bomba, o Blind Romance/Saihate no PARADE é o começo de algo novo.

Seus fãs podem esperar um álbum em breve?

Gara: Com certeza vai ter um novo álbum nesse ano. Nós também esperamos que ele seja lançado na América.

Falando sobre seus fãs, vocês estão cientes de que muitos deles ficaram na fila por dias fora do teatro Wiltern, esperando para ver vocês?

(a banda parece chocada por um momento)

Gara: ...eles são bonitos?

(risadas)

O que inspirou a imagem principal que vocês usou nas letras da música Saihate no PARADE?

Gara: (aponta para o resto da banda) Nós decidimos isso juntos. Todas as vezes que ouvíamos essa música nos vinha a imagem de alguma coisa girando no vento. Então nós pensamos: “que tipo de coisa japonesa tem essa mesma imagem para que possamos usar?”, daí apareceu esse ponto principal. Parece com algo que viria da era Shouwa, classicamente japonês.

Vocês às vezes tem uns shows muito bem elaborados: seus shows de Ano Novo, shows do “Oriental Circus”, etc. De onde vocês conseguem os conceitos para eles?

Gara: Nosso novo tema pras músicas é “oriental” e... bem, é por causa disso que o show é chamado de “Oriental Circus”, mas todos nós ficamos loucos pensando em como seria um circo ao estilo Merry. Nós quisemos colocar no palco uma visão americana do que “japonês” é. Americanos... bem, ocidentais em geral geralmente vêm ao Japão e vão à lugares tipo Asakusa, além de comprarem happis (roupas vestidas em festivais), certo? Só que o Japão não é só sobre isso. Então aparecem os ninjas... os americanos vão pensar “Japão = ninjas”. Mesmo quando eu assisto filmes americanos antigos, quando eles vão ao Japão os quartos estavam alinhados com tatames, mas também cheios de objetos sem sentido. Nós quisemos usar esse tipo de visão do mundo e decidimos que isso que é o estilo “oriental” do Merry.

Vocês podem deixar uma mensagem aos fãs que estão esperando pelo Merry, por favor?

Gara: Esse será o nosso primeiro show na América e nós estamos bastante felizes sobre isso. No futuro, nós desejamos vender nosso álbum aqui e fazer um show solo. (pausa) Eu acho que aqui tem muita chance de dar um bom dinheiro e grandes chances para a gente (risadas).
Yuu: Por favor, escute nossa música e descubra nossa verdade!
Nero: Ninguém vai ser páreo de deter o espírito do Merry!
Kenichi: Nos foi concedida a chance de tocar nesse festival JRock e nós realmente queremos continuar a tocar aqui no futuro.
Tetsu: Nós estamos sendo entrevistados até que um pouco, então acho que isso significa que muitas pessoas estão interessadas no Merry. Então, para não deixar essas pessoas na mão, nós vamos trabalhar muito mais.

O JaME gostaria de agradecer o staff do JRock Revolution, o hotel Renaissance, a gravadora Victor Entertainment, N. Matsumoto e o Merry.
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