O JaME entrevistou o Plastic Tree no Japão para falar de sua turnê européia, seu décimo aniversário, seu novo single Spica e mais.
Em Julho de 2006, o Plastic Tree obteve sucesso em sua primeira turnê européia e em 2007 a banda irá comemorar o décimo aniversário de seu major debut. Por causa de sua visão original, técnica firme, variedade de estilos e das características espontâneas de cada integrante, o número de fãs do Plastic Tree continua a crescer. Encerrando 2006 com o show Fuyugoya Erekiteru no Shibuya C.C. Lemon Hall, antes conhecido como Shibuya Kokaido, em 26 de Dezembro, Ryutaro e Tadashi conversaram conosco sobre suas impressões sobre suas performances no exterior, o que esperam de seu décimo aniversário e sobre seu novo single, Spica.
Sobre a turnê européia
Vocês tiveram a chance de passear pela Alemanha, França e Finlândia enquanto estavam por lá? Se sim, quais foram algumas das experiências que vocês gostariam de compartilhar conosco?
Ryutaro: Cada país me impressionou bastante. Eu também estava falando sobre isso ontem e eu senti que estava sonhando porque eu nunca imaginei que tantas pessoas iriam ver os nossos shows no exterior. Claro que eu fiquei muito impressionado nos shows, mas as vistas e tudo, me surpreenderam porque eu nunca tinha visitado esses países antes. Nós visitamos alguns lugares impressionantes mas eu fiquei maravilhado com a paisagem das cidades, especialmente em Paris.
Tadashi: Eu senti que as culturas eram totalmente diferentes; cada país possui sua própria cultura que ainda permanece nas cidades. Nós achamos muito legal ver tanta história e sinais culturais que duraram tanto tempo, ao vivo, ver aquelas paisagens, respirar aquele ar.
Nós vimos suas coleções de fotos e descobrimos que vocês visitaram muitos lugares.
Ryutaro: Sim. Nós chegamos na Alemanha, nós fomos para uma igreja e um museu, comemos, fizemos o show, fomos para Paris, todos nós fomos às compras, e então fomos para o Louvre e Montmartre. Então nós fomos para a Finlândia e todos nós fomos para um porto, um mercado e para uma ilha. Nós fomos para vários lugares mesmo ficando pouco tempo.
Vocês gostaram da comida?
Ryutaro & Tadashi: Sim, era boa. Nós comemos tanta coisa! (risos)
Em Paris vocês tinham ar condicionado?
Tadashi: Bem, eu acho que sim.
Ryutaro: Eu não liguei muito para isso porque eu deixei minha janela aberta em Paris. Eu não ficava muito no quarto, mas quando eu estava lá, eu ficava perto da janela para poder observar a rua.
Vocês foram lá no verão, não estava quente?
Tadashi: Não estava tão quente quanto no Japão porque não estava úmido.
Ryutaro: E porque nós estávamos alegres e sorridentes. (risos)
Tadashi: Mas na Alemanha estava quente.
Naquela época, a Copa do Mundo estava sendo realizada lá.
Tadashi: Sim, eles continuaram competindo! Então, nós fomos para Paris, na época da final!
Vocês foram para lá durante uma época maravilhosa.
Tadashi: E a final foi França e Itália, que foi no mesmo dia do nosso show em Paris, então nós adiamos o começo do nosso show por causa da final! (risos) Nós achamos "A Copa do Mundo é um evento tão grande, então todos irão assistir à partida." (risos)
Durante sua visita, alguma coisa na cultura surpreendeu vocês?
Ryutaro: Eu me impressionei com tudo, mas especialmente o estilo Gótico, que nossa banda, e principalmente eu e Tadashi, gostamos. No Japão existe um estilo Gótico que originalmente veio do exterior, mas possui um toque japonês bem característico. Este era o estilo europeu puro, então quando nós fomos para um santuário eu fiquei maravilhado!
Tadashi: Era realmente impressionante.
Você quer dizer pela estrutura?
Ryutaro: Sim, mas não apenas pela estrutura. Eu fiquei ainda mais impressionado quando fiquei andando sozinho pela madrugada na Alemanha.
Nossa! Você ficou bem?
Ryutaro: Tadashi e eu ficamos no mesmo quarto, mas Tadashi foi dormir antes de mim e eu não consigo dormir com facilidade, então eu fiquei andando pela cidade. Eu finalmente cheguei em um cemitério e senti que era um lugar muito bonito ao invés de assustador, com todas aquelas cruzes. Os cemitérios japoneses são mais assustadores e eu pensei "Os cemitérios parecem diferentes dos nossos!"
Não parece ser um ambiente aonde vampiros apareceriam. (risos)
Ryutaro: Bem, parecia que zumbis iriam aparecer. (risos)
A segurança na cidade era boa?
Ryutaro & Tadashi: Era boa.
Houve alguma experiência ruim enquanto vocês estavam no exterior?
Tadashi: Não tivemos nenhuma experiência ruim.
Correu tudo bem com os equipamentos nos shows?
Tadashi: Nenhum problema.
Ryutaro: Bem, nós não podíamos fazer do mesmo jeito do Japão, mas eu gostei mesmo assim. Mas algo aconteceu: um de nossos instrumentos desapareceu quando voltamos.
Verdade!? E vocês o encontraram?
Ryutaro: Sim, nós o encontramos depois. Foi porque esquecemos de checá-lo na Finlândia. Mas fora isso, nós não tivemos nenhum problema.
Qual foi a melhor experiência?
Ryutaro: Eu sei que cada show é diferente e eu descobri algo novo a cada vez, mesmo a historia da nossa banda sendo tão longa e de termos feito tantos shows. Dessa vez, nós usamos poucos instrumentos e materiais e o público não era o nosso público habitual. Nós tivemos uma experiência muito boa como se pudéssemos continuar nossa banda daqui pra frente, revivemos aquele momento do início de carreira e fizemos shows para um público que não nos conhecia.
No seu show na Alemanha vocês tocaram a música instrumental Kiss me, kiss me, kiss me do The Cure. O que fez vocês terem essa idéia?
Tadashi: Em primeiro lugar, nós gostamos muito do The Cure, que é uma das nossas influências, e nós nunca tivemos muitas chances de tocar músicas dos nossos artistas favoritos em nossos shows.
Ryutaro: Durante os nossos shows no exterior eu usei um quimono durante o bis, então eu disse "Por favor, me dêem tempo para vestir o quimono," então nós decidimos tocar algo. Nós gostamos de vários artistas e escutamos músicas diferentes, mas o The Cure, como banda e também com suas canções, deixaram uma grande marca em todos nós, então nós decidimos tocar uma de suas músicas.
Vocês tocaram ela nas três apresentações (Alemanha, França e Finlândia)?
Ryutaro & Tadashi: Sim. Tocamos em todos os lugares.
Ryutaro, o seu quimono chamou muita atenção. E nós ouvimos que você conversou na língua nativa durante os MCs.
Ryutaro: Bem, eu só dei um oi, mas eu não tenho certeza se eles entenderam.... (risos), porque eu não sou bom em línguas estrangeiras.
Você estudou um pouquinho?
Ryutaro: Sim! Eu queria falar 'Olá' e 'Obrigado' corretamente.
Vocês tocaram na Europa agora. Podemos esperar vocês nas Américas também?
Ryutaro & Tadashi: Nós queremos muito ir!
Ryutaro: Eu nunca fui para a América, então se pudéssemos, eu gostaria de fazer shows lá com a banda.
A América é grande e, no caso dos EUA, as culturas do leste e do oeste são bem diferentes. Existem muitos fãs nos EUA, então por favor, venham!
Ryutaro: Verdade!? Você tem certeza!? (ele perguntou várias vezes) (cai na gargalhada) Eu quero muito ir! Por favor nos convidem!
Sobre o décimo aniversário de sua estréia major
Estar juntos por 10 anos é um grande feito; como vocês se sentem em relação ao sucesso do Plastic Tree nesses anos?
Tadashi: A minha sincera impressão é que eu apenas descobri que 10 anos já se passaram, como se a gente tivesse começado a banda e continuado a fazer músicas e lives e derrepente eu descubrisse que estamos no décimo ano. Eu estou muito feliz de continuar fazendo o que eu gosto e ter tido apoio durante 10 anos.
Ryutaro: Antes de eu começar essa banda, eu me sentia como se eu não pertencesse a lugar algum, nem sequer podia enxergar o significado da minha existência para viver, mas agora eu sinto que eu posso me fazer ser mais importante fazendo músicas e shows com essa banda. A coisa mais difícil numa banda é, na realidade, continuar com ela, além de criar músicas como um artista. Mesmo nessa banda, nós tivemos várias experiências pelas quais quase não aguentamos continuar mais. Mas eu consegui e agradeço de verdade os membros, os fãs e o staff.
Quando nos assistimos ao seu concerto (no dia 26 de dezembro), nos vimos homens, mulheres e pessoas de várias idades na platéia. Sentimos que seus fãs são bastante variados. O que vocês acham disso?
Ryutaro: Eu fico simplesmente feliz com isso. No começo, quase todos nossos fãs eram mulheres durante um certo tempo, mas como o tempo passou, nossos fãs ficaram mais velhos e continuaram a assistir nossos shows. Por outro lado, temos muitos fãs novos que escreveram "Eu estou aqui pela primeira vez" nos questionários dos shows, assim como homens que escreveram "No começo eu estava hesitando de vir aqui porque havia muitas fãs mulheres, mas quando eu vim eu fiquei viciado". Eu fico muito feliz com isso.
Em relação ao seu estilo musical, fãs mais novos ficam interessados na música do Plastic Tree facilmente. Há fãs mais velhos que continuamente apoiam vocês assim como novos fãs que escutam sua música. Vocês também tem algumas músicas com guitarras pesadas, então homens também costumam ficar viciados na sua música também.
Tadashi: Nós não limitamos nossos fãs e acolhemos todos.
Nós ficamos surpresos que vocês tem uma balada extremamente lenta como Tsumetai Hikari e uma música hard rock como Ghost.
Ryutaro & Tadashi: Obrigado.
Que tipo de celebração vocês planejam para o décimo aniversário?
Tadashi: Como Ryutaro disse antes, eu me sinto muito grato aos fãs e quero fazer algo para fazê-los felizes.
É para os fãs de todo o mundo?
Ryutaro: Eu espero que sim, incluindo a América. Nós aprendemos muito na turnê mundial em 2006 e compreendemos que existem fãs nos esperando no exterior. Nós temos que resolver vários problemas, mas esse ano é o nosso décimo aniversário, então queremos fazer algo tanto no Japão quanto no exterior.
Desde que o Plastic Tree começou, seus métodos de composições são o mesmo? Ou vocês têm uma abordagem diferente quando criam as músicas, tanto a melodia quantoa letra?
Tadashi: Basicamente, eu não acho que alguma coisa tenha mudado, mas antigamente era padrão eu escrever a música e o Ryutaro escrever as letras. Recentemente, cada membro escreve as letras e a música, o que é a diferença, eu acho. Agora, como uma banda, me incluindo, achamos importante fazer músicas e letras que façam todos nós se sentir "Oh, isso é muito bom".
Vocês geralmente escrevem músicas juntos?
Tadashi: Não. Cada um de nós cria demo tapes e nós editamos elas com todos os membros da banda juntos.
Ryutaro, você escreve as letras na banheira ou na cama, não é?
Ryutaro: Eu não escrevo tanto na banheira. Eu geralmente escrevo na cama. Bem, simplificando, eu apenas relaxo. Quando eu sento numa cadeira, eu fico com dor nos quadris e me sinto mal, então gradualmente eu termino assim (Ryutaro escorrega da cadeira), e como a escrever assim. (risos) Mas quando eu tenho uma inspiração repentina, eu escrevo no meu celular assim.
Muitos músicos usam seus celulares esses dias.
Ryutaro: Recentemente sim, porque é uma ferramenta útil para anotações. Mas quando eu escrevo letras direito, eu escrevo elas no meu caderno como 'Gaaaaaah~!'
Quando vocês começam a fazer músicas, vocês pensam em "Agora, vou fazer uma balada" ou "Eu farei um hard rock"?
Tadashi: Não, eu não penso em tipos de músicas, mas eu geralmente faço melodias que eu acho que a nossa banda precisa tocar, inclusive em nossos shows.
Você se lembra de alguma coisa do seu primeiro live como Plastic Tree?
Tadashi: Eu acho que foi no Route14 em Chiba. No começo, ainda não haviamos determinado o nome da banda mas faziamos lives mesmo assim, mas acho que foi no Route14 que nós fizemos nosso primeiro show como Plastic Tree.
Ryutaro: Faltou músicas (risos). Porque nós precisavamos de 6 ou 7 músicas e nós só tinhamos feito 4 (risos), então nós tocamos alguns covers.
Que tipos de cover vocês tocaram?
Ryutaro: Acho que tocamos músicas do Nirvana e do David Bowie (risos).
Como foi se apresentar num palco pela primeira vez como banda? E como vocês se sentem agora, 15 anos depois?
Tadashi: Mesmo agora eu ainda fico nervoso antes dos shows. Mas é claro que quando eu fiz meu primeiro live, eu fiquei com muito frio na barriga (risos).
Vocês fazem algo para relaxar antes dos shows?
Tadashi: Bem, nos gritamos todos juntos. Quando eu fico no camarim eu fico totalmente tenso, mas quando eu vou para o palco e escuto os gritos da platéia, eu me sinto melhor e pronto para tocar.
O que vocês acham que foi o seu maior feito como banda?
Ryutaro: Eu acho que são nossas músicas. Se eu fizesse música por mim mesmo, elas não seriam como essas, e os acho que os outros membros se sentiriam assim também. O maior feito que fizemos foi compor músicas originais que outras bandas não conseguem fazer. E desde que começamos a tocar em casas de shows, nós tornamos uma banda que não pode ser substituída. Uma das nossas metas era que "Tem tantas bandas além desse gênero, mas nós queremos ser uma banda que não pode ser substituída por nenhuma outra". Quando eu olho para trás agora, eu acho que conseguimos.
Tadashi: É claro que há muitos artistas como o The Cure, que eu já mencionei antes, nos quais a banda foi modelada em partes. Mas então nós finalmente decidimos que queriamos ter um estilo que as outras bandas não tivessem e nos preocupamos com isso, passando por épocas de tentativa e erro. Eu tenho muita sorte pelo fato de a gente ter conseguido continuar. E se o resultado é que nós tornamos tal banda, acredito que isso seja nosso maior feito.
Vocês parecem relaxados e se expressam de uma forma natural, além de terem personalidades fortes, o que é muito bom.
Ryutaro & Tadashi: Muito obrigado!
Existe algum incidente no passado que vocês desejam que pudessem ser capazes de voltar e mudar?
Ryutaro: Uh~~~ (Ele pensa bastante.) Ah! Eu quero aprender inglês! (cai na risada). Bem, não é impossível estudar agora, mas eu queria fazer intercâmbio (risos), porque eu não consigo aprender inglês a não ser que eu faça isso. Eu não devia ter me isolado somente ao Japão! Agora nós não temos tempo para mostrar nosso espírito Samurai!
Não é tarde demais para vocês todos começarem a estudar inglês agora. (risos)
Ryutaro & Tadashi: Aaaaa~h, sim, você está certa! (caem na risada)
Tadashi: Existem várias coisas nas quais eu deveria refletir, mas quanto à banda, não há nada. Mesmo as coisas que não deram certo e as boas, tudo resultou no presente.
Qual foi o conselho que vocês receberam quando começaram? Ele se provou ser real?
Ryutaro: Todos falaram várias coisas, mas eu sou um homem que não compreende até que eu experience algo de verdade, então, pra ser sincero, nada que me falaram se provou ser real. Bem, se eu tentasse compreender pensando "Isso poderia ter sido verdade" ou "Isso poderia ter sido mentira", tudo mudaria, mas pra ser honesto, não há nada como "Esse conselho realmente me ajudou". Mas por um lado, quase todos eles foram bons de se escutar, sendo verdade ou não.
Ao contrário, vocês tem algum conselho?
Ryutaro: Não, eu não tenho, porque você não é capaz de compreender algo a não ser que tente por si mesmo.
Tadashi: Se você toca numa banda, não basta apenas praticar seus intrumentos para tocar melhor. Por exemplo, ao olhar para os músicos que existem em minha volta, sinto que o mais importante é tirar inspiração de filmes ou livros e ter o pensamento de "Eu quero expressar isso". Às vezes só de olhar para alguém, eu penso "Eu quero ser um músico como ele", então não se trata apenas de se expressar por palavras
Quando vocês começaram o Plastic Tree, foi difícil se manter motivado?
Ryutaro: Originalmente nós começamos com quatro membros, mas nossos pesos e desejos se tornaram maiores, precisávamos de mais pessoas para conseguir algo, então acabmos trabalhando com outros, além dos nossos quatro integrantes. Eu diria que, no começo nós trabalhamos duro como uma banda quando estávamos começando, mas à medida que nosso mundo foi crescendo, ficou difícil moldá-lo do jeito que eu desejava. Então eu pensei "Eu não posso mais continuar assim" e fiquei desmotivado. Porém, eu concluí que, quando começamos a fazer planos para as nossas idéias, nós não conseguiriamos fazer tudo sozinhos e precisariamos então da ajuda de alguém para conseguir realizá-los. Então eu entendi que temos que cooperar também, do mesmo jeito que fazemos no nosso dia-a-dia. Também sinto que apesar de tudo ser difícil quando começamos, acabmos conseguindo grandes vantagens.
Tadashi: Apesar de eu ter dificuldades em pensar 'Uwaaaah~!' e me manter motivado, quando eu crio boas músicas e faço bons shows, eu me sinto melhor. Na realidade, houve épocas em que eu entrei em depressão pensando em algumas coisas, mas logo quando eu faço um show e ele dá certo, eu concluo que só precisava dar duro denovo. (risos)
Sobre o novo single [Spica]
Seu novo single, Spica, será lançado em Janeiro de 2007. Ele representa alguma coisa de seu décimo aniversário?
Ryutaro: Minha banda tem vários tipos de músicas, e quando eu pensei que tipo de música seria melhor, não só eu, como também os outros membros, todos queríamos expressar de uma forma mais forte a melodia, porque nós a valorizamos muito. E eu acho que essa música nos representa atualmente, não é somente pelo nosso décimo aniversário.
A constelação de inverno parece combinar com essa estação gelada. ('Spica' é a estrela mais brilhante da constelação Virgo, descrita nas letras da música) Masanao Kitamura fez os arranjos de cordas nessa música. Vocês queriam que os arranjos fossem dessa forma?
Ryutaro: Os arranjos da música foram mudados algumas vezes, e finalmente ficou da forma que é porque eu achei que seria bom se tivesse algo além do que a nossa banda pode simplesmente expressar nessa música.
Quais são alguns de seus planos futuros para 2007 em diante?
Tadashi: Como eu disse antes, esse ano é um momento importante, então eu espero que nós possamos fazer algo que nós e nossos fãs possam aproveitar. Primeiro de tudo, como uma banda eu pretendo criar músicas boas e tocar bons shows, então eu espero poder acrescentar algo diferente durante nossas atividades.
Vocês tem algum desejo especial?
Tadashi: Bem, o décimo aniversário significa o décimo ano desde que estreamos numa gravadora major. Na verdade, o décimo aniversário da formação da banda passou antes que eu pudesse notar (risos), visto que todo mundo comentou sobre isso e eu falei "Sério?" (risos) Mas o décimo aniversário da nossa estréia major significa que, desde que decidimos expandir as áreas de lançamentos de nossa música, dez anos já passaram. O que nós continuamos fazendo foi boa música e tocando bons shows, então basicamente eu quero continuar fazendo o mesmo.
Ryutaro: Normalmente nossa banda não se importa tanto com uma marca dessas, mas 2007 é o décimo aniversário de nossa estréia major, então eu quero fazer algo para nosso exterior como nosso divisor de águas. Talvez eu estivesse mais preocupado quando me perguntaram se eu queria continuar com a banda numa gravadora major do que quando eu fiz a banda. Então eu quero celebrar fazendo algo para todos ao nosso redor, para a banda e também para mim. Obviamente, a coisa mais importante para nós é fazer boa música e tocar bons shows, e nós continuaremos fazendo isso.
Quais são seus objetivos?
Ryutaro: Uhhhh~~~n (ele pensa profundamente)... bem, eu só vou morrer! (muitos risos)
Tadashi: ... ... É o verdadeiro final! (muitos risos)
Ryutaro, antes você disse que você quer viajar para ver os 100 Patrimônios da Humanidade.
Ryutaro: Sim, esta é uma razão pela qual estou na banda.
Vocês tem interesse em realizar uma turnê americana?
Ryutaro: Sim, claro! Não só americana, mas eu quero fazer shows eu vários paises. Até no Japão existem lugares nos quais nós nunca fomos, por exemplo alguns municípios que nós nunca vimos. Eu quero ir a esses lugares para fazer shows.
Durante seu show, Fuyugoya Erekiteru, em 26 de dezembro de 2006, vocês experimentaram fazer com que o público colocasse óculos 3D para que assistissem o show em três dimensões, e isso foi um grande sucesso. Como essa idéia surgiu?
Ryutaro: Bem, essa idéia surgiu quando nós estávamos bêbados! (muitos risos) Primeiro, o título do show é Fuyugoya Erekiteru, então nós pensamos em fazer algo experimental ou estranho. (risos) Visto que fizemos turnês sérias e normais antes desse show, e nós não tivemos nenhuma pausa longa durante elas, nós não queríamos fazer um show normal, mas sim algo experimental. Vários idéias surgiram, e então essa foi determinada.
Foi difícil se preparar para aquilo?
Ryutaro: Isso foi determinado rapidamente, então as pessoas do staff trabalharam muito. Ainda era difícil para nós pensar sobre como projetar, durante que música, e a ordem de músicas, etc., mas tudo correu bem devido ao nosso excelente staff.
Para o décimo aniversário, vocês tem algum plano de tornar seu fã-clube (FC) internacional?
Ryutaro: (Ele olha perplexamente para o rosto do empresário.) Eu quero! (risos)
O empresário: Nós estamos discutindo sobre uma revista virtual, ainda que existam alguns problemas como custo e sistema. E nós queremos fazer uma versão em ingles do nosso site oficial, já que nós só temos a versão japonesa até agora.
Mesmo que seja necessário pagar e que seja tudo escrito em japonês, vários fãs de outros paises ainda querem acesso ao fã-clube.
Ryutaro: Eu recebo cartas de pessoas de outros paises e, toda vez que as vejo, eu acho legal que eles participem de certa forma.
Existem várias pessoas que se tornam fãs escutando sua música, mesmo que elas não possam entender japonês.
Ryutaro: Certa vez eu vi algumas imagens na internet de americanos tocando um cover de nossa música Melancholic! (risos)
Entre as músicas do Plastic Tree, existem várias que são populares na América. Existem comunidades para fãs do Plastic Tree em sites da internet e vários fãs estrangeiros discutem sua banda.
Ryutaro: Nós queremos nos lançar no exterior, incluindo nosso fã-clube e nossos CDs.
Tadashi: Por favor nos convidem! (risos)
Muito obrigado à Ryutaro e Tadashi pela entrevista e também à J-ROCK por tornar a entrevista possível.