Na terceira e última parte desse especial, nós fazemos uma breve apresentação dos quatro membros.
Parte 3 – Os Membros
HIZUMI
Nome: HIZUMI
Nome em japonês: 歪
Data de nascimento: 02 de março
Local de nascimento: região de Touhoku
Tipo sanguíneo: B
Hobbies: computadores e web design
HIZUMI foi o segundo filho nascido em uma família de Touhoku, no dia 2 de março. Ele fez muito com seu irmão, mas, uma vez sozinho, começou a se sentir inseguro. No fim, suas dúvidas o levaram para a música. De certa forma, ele queria se libertar.
Seu interesse musical foi despertado um pouco tarde. Ele se interessava mais por técnica do que pela arte, mas gostava das aulas de música na escola e queria viajar para outros países. No colegial, ele entrou para sua primeira banda. Por não querer muito destaque e por ter se inspirado no baixista do Iron Maiden, ele escolheu tocar baixo. Ele e um de seus amigos foram para um karaoke bar uma noite, e HIZUMI começou a cantar. Seu amigo percebeu seu talento e perguntou se ele não queria cantar, ao invés de tocar baixo. Graças a ele, HIZUMI se tornou vocalista. A primeira apresentação da pequena banda durou 30 minutos, o tempo normal para um show com várias bandas. Um pouco mais tarde, HIZUMI leu um anúncio em uma revista e escreveu uma resposta para TSUKASA: “Nós, um vocalista e um guitarrista, estamos procurando por membros. Que tal?”. Eles se encontraram e todos provaram seu talento. Foi assim que nasceu a banda visual kei Le’veil.
A banda começou bem e, pouco tempo depois de sua formação, eles lançaram a demo tape Last Illusion. Antes de se separarem devido à saída de seu guitarrista, eles conheceram Karyu. O guitarrista já havia assistido a uma apresentação da banda e gostou muito, então tentou recrutá-los. Eles haviam recusado, mas, quando o Le’veil acabou, HIZUMI aceitou e foi até Tóquio. Lá eles conheceram 零-ZERO-. Após uma discussão sobre quem deveria ficar com a posição de baterista, HIZUMI sugeriu TSUKASA e tentou chamá-lo para Tóquio. Com essa formação, finalmente surgiu o +DéspairsRay+.
Por fora, HIZUMI parecia ser uma pessoa bem equilibrada, mas, por dentro, ele era mais tímido e costumava ter dúvidas sobre si mesmo. Porém, ele se integrou bem com os outros membros e se deixou levar pelas brincadeiras; ele é o primeiro a rir de todas as piadas de seus companheiros de banda, e o único membro não-fumante. Seu tempo com a banda o curou de suas inseguranças, e hoje ele é mais tranquilo.
Desde a formação do D’espairsRay, HIZUMI é o vocalista, escritor, diretor de arte e designer da banda, apesar de essas duas últimas atividades terem se reduzido desde Gärnet para que ele pudesse se dedicar completamente às letras das músicas da banda. Como diretor de arte e designer, ele se ocupou com as criações da banda entre [Kumo] e MaVERiCK. Às vezes, o vocalista ainda faz alguns trabalhos, como o desenho da turnê [LIQUIDIZE] -Yuugousuru Taion-, que aconteceu na primavera de 2006. HIZUMI já afirmou em uma entrevista que o desenho dos logos é de extrema importância para a banda. Ouvintes mais atentos podem escutar a voz forte de HIZUMI nos refrãos do KISUI Project, em 2003.
Nos últimos anos, HIZUMI passou por alguns pontos altos. A banda fez um show no SHIBUYA-AX para comemorar seu 9° aniversário, no dia 9 de setembro de 2008. Para surpresa dos fãs, os membros trocaram de posição no segundo encore, e HIZUMI ficou com o baixo mais uma vez para apresentar duas músicas (BRILLIANT e Fascism). Mais tarde, ele foi o vocalista da banda de sessão 2 no Over The Edge 2008. Nesse meio tempo, ele apresentou duas músicas do BUCK-TICK com Yuu (Merry), MASATO (the Underneath), YUKKE (MUCC) e Hiroshi Sasabuchi (ex-Plastic Tree). Apesar do curto tempo para a preparação, a apresentação foi um sucesso.
Em seu tempo livre, ele gosta de jogar vídeo game, web design e de cuidar de seus animais exóticos – ele cria piranhas –, além de dirigir pelo país em seu Suzuki preto.
O estado de saúde de HIZUMI nem sempre é tão bom. O caso mais recente aconteceu no início de abril de 2009, quando ele teve de cancelar o show em Sendai e voltar ao tratamento o mais rápido possível. Mais recentemente, durante a turnê européia, ele sofreu dos mesmos problemas de saúde. No Japão, ele estava triste por causa deste incidente, mas já estava mais aliviado e animado no show seguinte, no dia 27 de maio.
Ao longo dos anos, o vocalista fez apenas algumas mudanças visuais, dedicando-se a um certo estilo por muito tempo, mas sua presença de palco cresceu extraordinariamente. Agora ele é um excelente frontman que emite carisma e só pode ser descrito como um pacote de força de 1,69m. Além disso, seu vocal melhorou muito desde que ele começou a cantar: de tons altos a baixos, dos gritos típicos às partes vocais melódicas, HIZUMI é profissional em tudo. No início (entre 1999 e 2000), ele costumava aparecer com detalhes azuis no cabelo, às vezes castanhos ou loiros, na altura dos ombros. Ele costumava usar casacos pretos ou azuis escuros apertados e gastos, se não rasgados. Provocação e visual kei combinam, as pessoas se vestem de forma que não podem nem ser reconhecidas, e HIZUMI não foi uma exceção.
Na época de SEXUAL BEAST, ele tinha um visual quase completamente reservado e como se tivesse apanhado – seu cabelo era preto e um pouco mais curto, e seus olhos se escondiam por trás de lentes de contato brancas. Para a sessão de fotos de Ira mania theater, ele espremeu seu corpo em um top preto e um tipo de saia azul clara e quase ficou parecendo uma mulher de verdade, exceto pelo colar de espinhos e pelo olhar selvagem vindo de suas lentes azuis. Ele também usou as lentes azuis na sessão de fotos com uma variação preta-vermelha do visual com estampas de leopardo. A sessão de Ori no naka de miru yume foi uma produção provocativa. O vocalista se espremeu em um banheiro seminu, cobrindo-se com papel higiênico, seu corpo coberto de cortes. A versão mais leve foi feita no mar. Depois disso, houve épocas em que ele usava poucas roupas – e o que usava era gasto – ou apenas calças pretas de couro, sem camisa e com o peito coberto, no máximo, por tinta (como na promoção de Gärnet). Um item essencial nesse período eram as lentes de contato brancas.
Após o lançamento de BORN, ele usou mais couro – suas fantasias ficaram mais alegres com aplicações de laços. Para o single -GEMINI- e o período a seguir, seu cabelo manteve alguma cor: um leve tom de azul ou castanho. O vestido preto, um pouco desfiado nas mangas, foi complementado por um lenço no pescoço e lentes de contato brancas. Uma vez que veludo, laços e couro comemoraram seu retorno às fantasias em 2005, seu cabelo voltou ao preto e as roupas se tornaram mais extravagantes; somente as lentes de contato coloridas permaneceram. HIZUMI abandonou as camisas durante os shows e passou a usar uma capa. Uma mudança aconteceu em seguida com as roupas brancas de Kogoeru yoru ni saita hana: uma camisa branca com calças da mesma cor e um par de luvas, além de lentes azuis e cabelo curto e loiro. Essa mudança não durou muito, e poucos meses depois o loiro deu lugar a um castanho, acompanhado de uma jaqueta de couro e calças casuais. Para terminar a combinação, as conhecidas lentes de contato brancas.
No ano seguinte, HIZUMI redescobriu o antigo, usando muito preto – luvas, lenços, cintos e olhos escuros completavam o visual. Esse retorno também não durou muito, e, desde 2008, é possível ver o vocalista usando camisetas alegres, cabelo castanho, jaquetas vermelhas e calças leves. O visual mudou um pouco com o álbum mais recente do D’espairsRay; o preto se tornou um pouco mais dominante, mas o look casual permaneceu. Desta vez, tudo foi complementado por detalhes prateados e penas em seus cabelos.
Karyu
Nome: Karyu
Nome em japonês: カリュウ
Data de nascimento: 07 de dezembro
Local de nascimento: Yamaguchi
Tipo sanguineo: O
Hobbies: jogar video game
Não é fácil viver com dois irmãos mais novos, e Karyu percebeu isso cedo. Ele nasceu no dia 7 de dezembro em Yamagushi, uma cidade no sul de Honshu. Na época ele já devia ser uma figura impressionante, já que, como adulto, ele tem 1,83m – algo raro entre os homens japoneses. Quando criança, ele adorava jogar futebol e sempre foi um líder e um pouco rebelde. Durante o primário, ele costumava chamar seus amigos para jogarem fora do pátio, o que lhe rendeu inúmeras visitas ao diretor da escola.
Quando ficou mais velho, ele começou a passar mais tempo com seus amigos na estrada do que em casa. Naturalmente, isso causou algum ressentimento em seus familiares. Toda vez que voltava para casa, Karyu brigava com seus pais e voltava para a estrada, começando tudo de novo. Porém, sua vida no colegial teve efeitos positivos: seu primeiro contato com a música. Ele aprendeu a tocar guitarra – havia ganhado uma de presente de seu pai, que já havia feito parte de uma banda e ensinou o filho a tocar. Karyu começou a se divertir e, com sua primeira banda, tocou covers de seus grupos favoritos: BOØWY e Kattse (uma banda de Yamaguchi). Cantar sempre esteve fora de questão para ele, ainda que hoje ele faça os backing vocals do D’espairsRay e o refrão em HORIZON. Pouco tempo depois, o guitarrista compôs sua primeira música, e, apesar de ter sido difícil, ele não se imaginou fazendo outra coisa desde então.
Muito tempo antes de sair da escola, Karyu já pensava em ir para Tóquio para se tornar um músico. Porém, seu pai não acreditou em sua força de vontade: “Você vai voltar logo para casa!”, foram suas palavras.
No colegial, o maior desejo do guitarrista era montar uma banda, então ele colocou um anúncio no “Bando yarouze” para tentar encontrar membros. Com sorte, ele encontrou alguns candidatos do Dieur Mind, mas o projeto não durou muito tempo. Mesmo antes de terminar o colegial, mas após o lançamento da demo tape MESSAGE, ele já ameaçava se separar da banda. Naquela época ele ainda tocava bateria e estudava. Na última turnê com sua banda, ele conheceu, aleatoriamente, 零-ZERO- e sua banda. Eles se deram bem desde o início e, durante um jantar, descobriram que tinham os mesmos objetivos em mente. Pouco tempo depois ele conheceu HIZUMI e, finalmente, TSUKASA.
Às vezes, Karyu passeava ao redor do Takadanobaba AREA, pensando sobre sua próxima banda – uma original. Ele pensou em uma banda visual kei, e logo se lembrou de HIZUMI. Isso fortaleceu sua decisão, e mais tarde ele chamou 零-ZERO-, HIZUMI e TSUKASA, dizendo, “Vamos gravar uma demo tape juntos”. O tempo não poderia ter sido mais favorável: foi nessa época que as bandas dos outros membros também se separaram, e assim era formado o +DéspairsRay+.
Depois de assistir o filme “Entrevista com o Vampiro” (1994), Karyu se sentiu atraído por vampiros. Logo ele foi designado como um, surpreendendo seus colegas de classe. Ele manteve esse tema na banda Dieur Mind (na qual era conhecido como Yoshitaka), e, no +DéspairsRay+, passou a ser chamado de “vampiro Karyu”. Isso o influenciou muito no nível musical: várias das músicas antigas cont~em temas míticos e sinistros.
Karyu escreve cerca de 90% das músicas do D’espairsRay, junto com TSUKASA ou Shinobu Narita (seu programador e produtor). No caso de Tsuki no kioku -fallen-, "Forbidden", [The world in a cage] e Closer to ideal, ele também ajudou com as letras. Um ano após o lançamento de MaVERiCK, o guitarrista mudou a escrita de seu nome, de KARYU para Karyu, devido a uma mudança de sua própria percepção.
Se o ex-líder do D’espairsRay - ele abdicou de seu posto alguns anos atrás, deixando-o para TSUKASA - já se sentiu sozinho em Tóquio, desde o verão de 2002 um companheiro de quatro patas lhe faz companhia: seu gato preto Ryutarou. Os japoneses são muito supersticiosos com relação a gatos pretos, acreditando que eles trazem o mal, mas o guitarrista sabia disso quando levou o gatinho para seu apartamento. Mesmo lá, podemos ver que o lado rebelde de Karyu ainda é muito forte. Apesar disso não ser confirmado por ele, imaginamos devido à tatuagem em um dedo da mão direita. Por trás de uma fachada forte, porém, os riffs de guitarra melódicos e pesados escondem um homem cheio de sentimentos, o que é demonstrado nas composições mais recentes.
Na primavera de 2005, Karyu encontrou uma guitarra branca em uma loja, e ficou indeciso sobre comprar ou não – a cor era pouco comum na época. Junto com ele estava Acey, vocalista do TRASH LIGHT VISION, que encorajou o guitarrista a comprá-la dizendo, “Dá um efeito de luz quente”; desde então, Karyu toca com esse instrumento. Em 2008, uma segunda cópia foi criada, branca decorada com desenhos tribais, feita pelo próprio Karyu. Todos os seus modelos são produzidos pela renomada ESP. No mesmo ano, quase dez anos depois, ele se sentou mais uma vez atrás da bateria. Ele ainda era bom, mas estava enferrujado. Karyu havia aprendido a tocar bateria apenas superficialmente, não sendo tão experiente quanto TSUKASA, então acabou tocando apenas duas músicas, BRILLIANT e Fascism.
Entre as apresentações selvagens no palco, que só podem ser descritas como excessivas, ele optou por um visual mais abstrato. Assim, entre 1999 e 2000, ele usou cabelo castanho avermelhado, lentes de contato vermelhas, um colar de espinhos, batom roxo e um corpete vermelho e preto. Mesmo então ele gostava de provocar com sua imagem. Isso continuou ao longo dos anos: lentes de contato brancas, maquiagem pálida, unhas longas, cabelos curtos ou compridos, loiros, vermelhos ou castanhos, e roupas pretas apertadas, às vezes decoradas com cordas. Então, a sessão de fotos de Ori no naka de miru yume foi lançada, com Karyu dentro de uma banheira, seu corpo coberto de feridas.
Em contraste, ele diminuiu bastante o tom em MaVERiCK. Seu visual consistiu de cordas amarradas a seu corpo, acompanhado de cabelos loiros e lentes de contato coloridas. Alguns meses depois, ele usou roupas que o faziam lembrar um vampiro. Para o PV de BORN, ele colocou algumas extensões em seu cabelo, do lado direito. Aqui, as roupas beges e pretas combinaram bem com uma gravata e lentes azuis. Seu cabelo havia mudado para um loiro avermelhado, coberto por um chapéu de cowboy. Um batom vermelho forte, lentes de contato brancas e um vestido longo destacaram o guitarrista no palco.
A primeira metade de 2005 foi caracterizada por cabelos longos avermelhados ou loiros, casacos pretos, lentes azuis e, às vezes, um chapéu. Na segunda metade do ano, e especialmente em shows, ele impressionou o público com lentes de contato vermelhas, roupas góticas, luvas e um bonito cabelo curto, castanho avermelhado. O visual de Karyu para o single Kogoeru Yoru ni Saita Hana consistiu de uma jaqueta branca e lentes azuis. Menos de três meses depois, ele já estava usando um lenço escuro, jeans surrados, camisa e uma jaqueta de couro. Com o novo ano, o cabelo curto loiro avermelhado deu lugar ao comprimento na altura dos ombros. Seu estilo era quase casual, às vezes simples e outras cheio de sarja e couro. Nos shows, o guitarrista costumava usar tranças e casaco preto para completar o visual.
Em 2008 ele mudou um pouco: às vezes seus cabelos eram compridos e castanhos, outras curtos e loiros. O mesmo aconteceu com as roupas – o preto ainda era a cor dominante, apesar de Karyu também usar casacos elegantes, camisas brancas e calças leves. Nos shows ele complementava o visual com munhequeiras, bandanas, lentes azuis e botas brancas que combinavam com sua guitarra. Algumas penas prateadas adornaram seus cabelos durante as gravações de REDEEMER, juntamente com uma capa preta longa e lentes azuis.
ZERO
Nome: ZERO
Nome em japonês: 零-ZERO-
Data de nascimento: 31 de julho
Local de nascimento: Saitama
Tipo sanguineo: O
Hobbies: tirar fotografias
ZERO nasceu no dia 31 de julho em Saitama, próximo de Tóquio, em uma família com um irmão e uma irmã. Porém, aos dois anos ele sofreu um acidente: foi atropelado por um caminhão e sofreu diversos ferimentos internos e ossos quebrados, dos quais ele se recuperou milagrosamente. Ainda que os médicos tenham dado poucas esperanças para sua família, com o amor e cuidado de seus pais ele se recuperou.
Quando pequeno, ele era uma criança cheia de imaginação e um pouco problemático. Seus pais sempre eram chamados para se desculparem pelo comportamento do filho no bairro. Porém, ele já amava música desde o jardim da infância e costumava cantar sempre. Sua voz costumava ser comparada com a de um soprano, mas mudou ao longo do tempo. Ele tinha vergonha de cantar na frente de garotas, e nessa época também começou a aprender a tocar gaita, fazendo até mesmo solos durante apresentações na escola.
Graças ao pai de um amigo, ele conheceu as bandas BUCK-TICK e X na época do colégio, e isso marcou seu primeiro contato com o visual kei, assim como com a banda BOØWY. Assim começou seu desejo de criar músicas, e ele passou a visitar a livraria próxima de sua casa frequentemente, satisfazendo sua sede musical ouvindo álbuns do Van Halen e Bauhaus. No terceiro ano do nível intermediário, ZERO queria aprender a tocar guitarra, mas levou alguns anos até que isso acontecesse, uma vez que, nesse meio tempo, ele fazia parte do time local de futebol.
Finalmente, ele montou uma banda com um amigo, mas continuou envolvido com esportes, agora com o basquete. Depois de passar algum tempo escutando black music, ele retornou para X e BOØWY e seu desejo de se tornar um mestre na guitarra cresceu cada vez mais. Sua primeira banda, que fazia covers de BUCK-TICK, durou apenas dez meses antes de se separar. Pouco tempo depois uma nova banda estava pronta, faltando apenas o baixista, e assim ZERO passou a tocar esse instrumento. A banda permaneceu ativa por quatro anos. Seus pais o apoiaram desde o início, lhe dando roupas e, obviamente, um baixo. Autodidata, ele aprendeu a tocar aos poucos, optando pelo nome 零-ZERO- nessa época. Depois da escola ele trabalhava em uma fábrica, e, durante a noite e nos dias de folga, se dedicava à banda. Logo ele foi convidado por Karyu para integrar seu novo projeto, já que a banda do guitarrista, a Dieur Mind, havia acabado de se separar. Os dois se conheceram em um show graças ao baterista do Dieur Mind, que freqüentava a mesma escola em que ZERO estudava. Pouco tempo depois, os dois se encontraram em Tóquio e conheceram seus colegas.
Ao longo dos anos com o D’espairsRay, ele trocou um baixo de quatro cordas por um de cinco. Hoje ele se orgulha muito desse feito, uma vez que passou por exercícios difíceis para conseguir. Além disso, ZERO toca um baixo desenhado especialmente, geralmente um belo verde esmeralda, feito pela ESP.
O baixista pode ser descrito como um homem magro, de aproximadamente 1,70m, quieto, reservado e atencioso durante a escola, mas também muito impaciente. Para seu companheiro de banda Karyu, ZERO é o irmão que ele sempre quis. Recentemente, seu comportamento no palco mudou drasticamente – ele se tornou mais ativo, incitando o público e se movimentando todo o tempo. Na banda, é ele que dá o apoio moral. Um de seus maiores ídolos é Mana, líder e guitarrista do Moi dix Mois. Em maio de 2003, ele se livrou do kanji 零 (Rei) e ficou apenas com o nome ZERO. No inverno de 2006, o fã-clube oficial do D’espairsRay foi aberto e o baixista ganhou seu próprio espaço (“Deepthink”), no qual costumava postar alguns filmes sobre seus pensamentos e sentimentos. No dia 7 de novembro de 2008, ele inaugurou seu blog oficial, intitulado “KALEIDOSCOPE”, acessível a todos, e no qual ele reportava suas experiências diárias através de fotos e palavras. O truque desse blog é que ele tinha um período limitado para ser visto: no dia 9 de setembro de 2009, data do décimo aniversário da banda, ele seria fechado. Porém, ele não teve coragem de encerrar o blog, adiando o fato para o dia 7 de novembro. No show em comemoração ao nono aniversário da banda, ZERO trocou de lugar com Karyu e tocou sua guitarra, e o mesmo aconteceu no show de décimo aniversário no SHIBUYA-AX. Ele não tem nenhum animal de estimação, mas gostaria de ter um gato, e em seu tempo livre ele gosta de tirar fotografias.
ZERO sempre teve uma queda pela aparência. Nos tempos de escola, ele queria tingir o cabelo, mas isso era contra as regras, então ele teve de esperar mais algum tempo. Nao surpreende o fato de que ZERO experimentou diversos visuais e cores no D’espairsRay. No início ele mantinha um corte volumoso, loiro. O look era acompanhado de batons escuros e roupas pretas e roxas. Com o lançamento de -TERRORS-, seus cabelos mudaram drasticamente: sua cabeça estava raspada do lado esquerdo, e exibia cabelos longos e pretos do lado direito. Suas roupas eram pretas e vermelhas, acompanhadas de um colar de espinhos, lentes de contato brancas e unhas compridas e escuras. Aos poucos, seu visual se transformou em algo mais feminino. Na campanha de Ura mania theater, ele foi aos extremos. ZERO voltou para os cabelos longos e loiros e usava roupas pretas. Um pouco mais tarde, ele acrescentou lentes amarelas, batom vermelho nos lábios, suspensórios, um colar e manoplas. Depois, em 2002, ele estava igualmente provocativo e erótico em outra sessão de fotos, posando para a câmera amarrado a uma cama com um fio de telefone em suas mãos e pescoço. Nos anos seguintes, ele apareceu com um visual mais masculino, mas ainda com os cabelos loiros. Às vezes ele usava roupas pretas com cordas, outras uma combinação de couro. Depois, ele deixou o cabelo crescer um pouco e passou a usar uma cor mais escura.
Em BORN, ZERO mudou drasticamente mais uma vez: seus cabelos foram presos em pequenas tranças. Suas roupas consistiam de uma espécie de saia de couro e uma blusa ligada às luvas longas. Em seu rosto, os lábios eram escuros e ele não tinha sobrancelhas. Na época, ele lembrava muito um fantasma. Algumas semanas depois, ele mudou seu estilo mais uma vez: tranças rasta, lentes de contato azuis e roupas de couro pretas e vermelhas com meia arrastão acompanhando os suspensórios. As tranças voltaram com [Coll:set], quando suas roupas consistiam de um casaco preto longo e lentes de contato coloridas.
Suas vestes em Kogoeru Yoru ni Saita Hana foi quase um desenho especial: era parecido com uma camisa de força, mas tinha um trabalho em tecido que lembrava teias de aranha. Em seus cabelos trançados podiam ser vistas algumas mechas brancas. O visual era completado por lentes de contato azuis e olhos maquiados. ZERO manteve as tranças até o verão de 2006, quando mudou para um cabelo escuro na altura dos ombros. Suas roupas também mudaram um pouco: jeans gastos, jaqueta casual e camiseta simples. Nos shows, ele adicionava um xale. Em sessões de fotos, ZEROusava tecidos escuros e couro, mas logo adicionou um pouco de cor ao visual, como quando usou um casaco vermelho no RUISROCK, na Finlândia. No início de 2008 ele já usava uma camiseta branca estampada, jaqueta escura com jeans pretos casuais e camisa xadrez – esta última especialmente em shows. Com REDEEMER, o baixista voltou um pouco para o visual: um chapéu com uma pena, cabelos loiros na altura dos ombros, uma tatuagem de jóias e penas próxima de seu olho esquerdo e roupas pretas com um xale. Depois dessa sessão de fotos, ele mudou mais uma vez a cor do cabelo para uma tonalidade loira alaranjada.
TRUKASA
Nome: TSUKASA
Nome em japonês: 司
Data de nascimento: 06 de março
Local de nascimento: Yamagata
Tipo sanguineo: B
Hobbies: fazer filmes, pintar e desenhar
No dia 6 de março, o pequeno TSUKASA nascia no norte de Honshu, na pequena cidade de Yamagata. Ele cresceu com dois irmãos mais velhos. Durante sua infância, especialmente na primavera e no verão, ele gostava de pescar em um rio local. TSUKASA começou a sonhar com a carreira musical bem cedo. Ele era um grande fã de enka (músicas folk japonesas), assim como seu pai, e tinha vontade de se tornar um cantor desse estilo. Hosokawa Takashi, Masao Sen e Yamamoto George eram alguns de seus maiores ídolos no passado.
Quando TSUKASA estava no Ensino Fundamental, sonhava em se tornar parte da banda de instrumentos de sopro da escola. Após alguns anos de espera, ele seguiu para o ensino médio e começou a aprender mais sobre música. Depois, seu sonho de entrar para uma banda se tornou realidade. Ele tocava saxofone, mas queria passar para a percussão. Através de um programa de televisão, ele passou a conhecer a bateria, mas lhe ofereceram o saxofone, com o qual ele praticava todos os dias. O tempo passou e, quando ele foi para o colegial, finalmente teve a oportunidade de aprender a tocar bateria. TSUKASA ainda estava na banda da escola, e um de seus amigos, que tocava guitarra, o incentivou a se unir a ele. Eles se encontraram em uma sala de aula, onde ele encontrou uma bateria, e TSUKASA tocou um pouco. Seu amigo ficou tão impressionado que eles decidiram tocar no festival de outono da escola naquele ano.
Através do amigo, um grande fã de metal, TSUKASA passou a conhecer artistas como Metallica e aprender a tocar suas músicas. Junto com a banda cover de seu amigo, ele tocou em festivais musicais de várias escolas no Japão. Eles apresentavam quatro músicas do Metallica, e TSUKASA percebeu que se divertia muito tocando bateria. Parecia que ele havia nascido para isso – mas é claro que tinha que treinar um pouco mais. Por causa do sucesso nos festivais, ele imaginava se poderia se unir à banda no ano seguinte. No fim, ele foi escolhido como líder, e eles passaram a tocar covers de UNICORN e B’z. Foi nessa época que ele começou a escrever suas próprias músicas para um futuro projeto solo, a princípio um pouco de enka, e depois pop, mas isso ainda era difícil para ele.
Seus tempos no colegial não foram fáceis: ele tocava em sua própria banda (e em várias outras, já que bateristas eram muito requisitados) e na banda de instrumentos de sopro da escola ao mesmo tempo. Não havia muito tempo para compor, mas ele continuou tentando porque queria tocar suas próprias músicas com a banda. Depois do colegial, ele começou a trabalhar com publicidade, mas continuou ativo na banda. Porém, sua vontade de ter uma banda duradoura ficava cada vez mais forte, então ele reuniu seus amigos e, juntos, eles colocaram um anúncio na “Bando yarouze” para procurar por outros membros. Entre as respostas estava a de HIZUMI. Pouco tempo depois, eles se encontraram pessoalmente e TSUKASA se separou de sua banda para entrar para a banda visual kei Le’veil como baterista. Eles se encontraram diversas vezes com KARYU, que os queria em sua próxima banda, já que a anterior havia se separado.
Quando HIZUMI, Karyu e ZERO se reuniram em Tóquio, ficou claro que TSUKASA deveria ser o baterista da banda. HIZUMI o convenceu a tocar no estúdio um dia, mas até mesmo lá demorou muito até que ele decidisse se unir ao +D’éspairsRay+. Apesar de amar seu lar, TSUKASA deixou seu trabalho e se mudou para Tóquio.
O baterista adotou o nome TSUKASA, que significa líder ou administrador, e tomou seu lugar atrás da bateria. Ele é o segundo escritor da banda, aitor de hits como Reddish -DIVA version-, Hai to ame e Screen. Uma vez lhe perguntaram se ele cantava; rindo, ele respondeu, “Eu não tenho a voz certa para esse tipo de música”. A banda passou por alguns períodos difíceis, brigando e pensando em se separar, mas TSUKASA ficou com o papel de animador e, com seu senso de humor, passou a divertir seus colegas de banda. Agora ele é o líder do D’espairsRay, posto cedido a ele por Karyu.
Do início de 2006 até a primavera do ano seguinte, o baterista participava de um programa de rádio pela internet no Starchildren24.com. O programa se chamava “Maniac Station”, e, quase todos os meses, o baterista fazia comentários charmosos e engraçados sobre como era a vida nos bastidores com o D’espairsRay. Até mesmo aqui ele podia ser visto como um comediante, arrancando risadas de seus convidados ocasionais e dos ouvintes. O programa voltou ao ar por um curto período em 2008, na página dos membros do fã-clube. Entre abril e outubro de 2009, o programa foi ao ar pela "Nack5 Streaming Club". O último foi gravado no dia 22 de setembro de 2009.
No show do dia 9 de setembro de 2008 no SHIBUYA-AX, TSUKASA pôde cantar BRILLIANT e Fascism. Diferentemente de seus companheiros de banda, ele não precisou de nenhuma preparação para isso, e se saiu muito bem. Em 2009 ele obteve uma vitória muito especial: foi escolhido por GACKT para tocar bateria no PV de Setsugekka-The end of silence-/ZAN. Esse fato foi uma grande honra para o baterista, e o levou a tocar com GACKT no programa musical “MUSIC JAPAN”.
Alguns de seus hobbies o acompanham por toda parte. Ele adora fazer filmes, e seu humor estranho fica óbvio nas gravações. Ele também gosta muito de desenhar, quando encontra tempo para isso, usando desde lápis até tinta acrílica. Suas inspirações vêm do que houver a seu redor durante as turnês, e suas experiências têm o ajudado a descrever melhor suas emoções e pensamentos nas músicas. No início, seus trabalhos eram exibidos no site do D’espairsRay, mas isso logo se tornou um privilégio para membros do fã-clube e, atualmente, nem mesmo eles têm acesso aos desenhos. Além disso, ele tem uma grande atração por esportes extremos – é possível ver as chamadas “Special tracks” no DVD The World Outside The Cage. TSUKASA vive em um pequeno flat com dois gatos.
O baterista de 1,71m já passou por diversas mudanças visuais. De sexy a inocente, de casual a provocante, tudo se destaca. Os primeiros três anos foram especialmente provocantes: “guerra de tinta”, couro apertado, lentes de contato coloridas, cinta liga, corpete e cores de cabelo diferentes determinaram o estágio inicial. Um pouco mais comportando, mas ainda chamativo, foi o período do lançamento de MaVERiCK. Lentes de contato brancas, roupas escuras, pele um pouco menos à mostra e um cachecol de veludo compunham o visual. Desde o lançamento de BORN, ele se despediu dos cabelos curtos. O cabelo predominantemente castanho deu lugar a um vermelho. Além disso, TSUKASA se apertou em roupas escuras de couro. Lentes de contato brancas escondiam a cor natural de seus olhos. Alguns meses depois, ele passou a se interessar por lentes de contato azuis. Nesse meio tempo, ele passou por uma gama de cores de cabelo, entre vermelho e castanho, às vezes decorado com algumas luzes.
Em sessões de fotos, TSUKASAcostumava usar casacos de couro preto, mas em shows ele prefere roupas mais simples, como regatas pretas. Lentes azuis, mechas loiras e maquiagem azulada decoravam seu rosto na primavera de 2006, acompanhados de um casaco branco curto e um colar. No verão e no ano seguinte, ele voltou para as regatas pretas, sobre as quais às vezes usava casacos de couro, além de munhequeiras e calças escuras, ás vezes decoradas com cordas. Sua fraqueza por casacos se solidificou com o tempo, mas as jaquetas variavam: em BRILLIANT ele usava um de couro violeta e, em HORIZON, era uma jaqueta de tecido que lembrava os uniformes escolares masculinos japoneses. A cor, em forma de acessórios vermelhos nos cabelos castanhos do artista, voltou com REDEEMER. Na turnê seguinte ele experimentou uma variação mais clara nos cabelos, parecida com a de ZERO.
Os escritores gostariam de agradecer ao próprio D’espairsRay por seus grandes trabalhos, assim como a Viktor Hemminger e NirVanKa pelo apoio em algumas pesquisas.
Fontes principais: sites oficiais, JaME database, Visunavi, VKDB, revistas como SHOXX, FOOL’S MATE e suas edições especiais, Zy., ROCK and READ, Peach, Orkus e outras.